O advento do AutoCAD
Antes do advento do AutoCAD na década de 1980, a vida de um desenhista na década de 1960 era um processo trabalhoso e altamente manual. Os desinstas/projetistas, seja na arquitetura, na engenharia ou no design de produtos, dependiam fortemente de ferramentas de desenho tradicionais, como esquadros em T, compassos e lápis, para criar desenhos técnicos precisos.
A mesa de desenho era o centro do espaço de trabalho do designer, e, grande parte do trabalho envolvia a renderização cuidadosa de plantas, esquemas e layouts, intrincados à mão. Cada linha tinha que ser desenhada com extrema precisão, e qualquer erro exigia ser apagado e redesenhado à mão, o que poderia ser demorado e frustrante.
O processo de desenhos na década de 1960 também envolveu muita colaboração e comunicação. Os desenhistas frequentemente trabalhavam em estreita colaboração com arquitetos, engenheiros e clientes para refinar ideias e incorporar feedbacks. As alterações nos desenhos frequentemente exigiam revisões físicas, o que significava que vários rascunhos de um único projeto poderiam ser produzidos, cada um representando uma iteração diferente do conceito. Como a tecnologia era limitada, grande parte do trabalho envolvia cálculos, medições e ajustes manuais diretos. Projetos de grande escala muitas vezes exigiam que os desistas passassem horas, ou até dias, criando modelos em escala ou maquetes físicas para visualizar seus conceitos antes de apresentá-los aos clientes.
Apesar dos desafios, o mundo dos desenhos pré-AutoCAD tinham uma certa qualidade tátil e um senso de habilidade que muitos desistas da época apreciavam. O ato de desenhar à mão não era apenas uma habilidade, mas uma forma de arte em si, exigindo precisão técnica e talento artístico.
Os desenhistas da década de 1960 estavam profundamente envolvidos no seu trabalho, e o ritmo lento e meticuloso do trabalho permitia um elevado grau de detalhe e expressão pessoal. Enquanto a tecnologia estava no horizonte, o trabalho dos desistas na década de 1960 estava enraizado numa tradição que valorizava tanto o processo de criação como o produto final.
Livre adaptação pessoal de diversos sítios da Internet, com acesso em 15/11/2024.
Foto: Diter Verissimo Stein
