O novo programa social Gás do Povo, que substituirá o atual Auxílio Gás, começa a operar em novembro com a promessa de ampliar significativamente o número de famílias atendidas. A iniciativa do governo federal vai beneficiar 15,5 milhões de famílias, quase o triplo dos 5,1 milhões atendidos atualmente.

Vale-gás gratuito substituirá repasse em dinheiro

Diferente do modelo anterior, que repassava cerca de R$ 108 a cada dois meses para famílias de baixa renda cadastradas no CadÚnico, o Gás do Povo distribuirá vales para retirada gratuita de botijões de 13 kg em revendedoras autorizadas. A entrega será feita por meio de aplicativo, cartão do programa, QR Code ou cartão do Bolsa Família, com validação eletrônica no momento da retirada.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, a transição será gradual. Os primeiros botijões devem ser entregues já em novembro, e a previsão é que o novo formato alcance todas as famílias elegíveis até março de 2026.

Distribuição por tamanho familiar

O programa prevê a entrega de até seis botijões por ano para famílias com quatro ou mais pessoas, e até três botijões anuais para núcleos familiares de duas pessoas.

Como funciona e quem tem direito

A seleção dos beneficiários será feita com base no Cadastro Único (CadÚnico), com prioridade para quem já recebe o Bolsa Família. Para se inscrever, basta procurar um CRAS ou posto de atendimento municipal. O cadastro é gratuito e destinado a famílias com renda per capita de até meio salário mínimo (R$ 759).

Durante o período de transição, os beneficiários do Auxílio Gás continuarão recebendo o valor do benefício até que sejam integrados ao novo modelo.

Aplicativo e logística de retirada

O vale eletrônico será disponibilizado pelo aplicativo Gás do Povo, que também indicará os pontos de revenda mais próximos. Caso não haja revendedora no município, o beneficiário deverá se deslocar até a cidade mais próxima para retirar o botijão.

A identidade visual dos revendedores será padronizada com o nome e a marca do programa. O valor do botijão será definido com base em um preço de referência estadual, calculado pelos Ministérios de Minas e Energia e da Fazenda, com base nos dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

Com informações do Portal R7

 

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