Em 1500 quando os portugueses começaram a colonização do Brasil, não havia entre eles mão-de-obra para trabalhos manuais. Com isso eles procuraram o trabalho dos índios, mas logo estes foram defendidos pelos religiosos da época que contestavam sua escravidão. Então os portugueses decidiram fazer como o resto dos europeus, foram ao continente africano e começaram a trazer os negros para fazerem trabalho escravo em sua colônia

No Brasil Colonial, os negros eram trazidos para o país dentro dos porões de navios cargueiros da época. Como as condições destes eram precárias, muitos morriam durante a viagem. Os que sobreviviam, quando chegavam ao Brasil, eram vendidos numa espécie de feira, para fazendeiros e senhores de engenho, que os tratavam de forma desumana. Apesar dessas práticas serem consideradas normais para as pessoas da época, havia algumas que eram contra, os chamados abolicionistas.
Com o passar do tempo, os abolicionistas foram conseguindo algumas conquistas, mas de uma forma muito lenta, porque eram poucos e geralmente tinham menos poder que os fazendeiros. Mas no dia 13 de maio de 1888 foi assinada, pela Princesa Isabel, a chamada ?Lei Áurea?, que libertou totalmente os negros no Brasil. Mas não foi o fim do preconceito. Até hoje muitos negros sofrem apenas por serem negros.

13 de Maio em Formiga
Em comemoração a data e aos 200 anos de assinatura da abolição foram realizadas nesta última terça-feira, 13, várias atividades em prol da conscientização popular. Uma delas foi a ?Reflexão dia 13 de maio?, realizada pelo Conselho Municipal da Identidade Negra – COMIN.
O evento contou com a presença do vereador da cidade de Passos e participante assíduo de movimentos para o fim do preconceito, Dr. Alexandre Almeida, que ministrou uma palestra sobre auto-estima e preconceito racial. O Dr. Alexandre Almeida também foi presenteado pelos membros do Legislativo de Formiga com uma placa em homenagem ao trabalho que ele vem fazendo desde seus 14 anos em prol da igualdade entre as pessoas.
O evento também contou com a presença e apresentação do Grupo Capoeira das Gerais, Os Bons e do Terno de Moçambique, onde seus representantes além das apresentações também falaram um pouco sobre o dia 13 de maio e da cultura negra no Brasil.

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