O livro “A garota no trem” de Paula Hawkins é uma narrativa extremamente inteligente e repleta de reviravoltas. Todas as manhãs, Rachel Watson pega o trem das 8h04 de Ashbury para Londres. A viagem é sempre a mesma, passando por cenários suburbanos que ela já conhece de cor. Um dos momentos mais aguardados do trajeto é quando o trem para em um sinal vermelho, bem em frente a uma rua onde ela observa, todos os dias, uma casa vitoriana e seu aparente casal perfeito, que ela chama de Jess e Jason. Para Rachel, imaginar a vida dos dois é uma forma de escapar de sua própria realidade difícil.

Rachel é uma mulher solitária, desempregada e alcoólatra, ainda abalada pelo fim de seu casamento com Tom, que agora vive com Anna – justamente na mesma rua de Jess e Jason. Certo dia, enquanto observa a casa, ela vê algo estranho acontecer. Pouco depois, descobre nos noticiários que “Jess”, cujo nome verdadeiro é Megan, está desaparecida. A partir desse momento, Rachel sente que precisa fazer algo com a informação que possui.

Movida pela culpa, curiosidade e desejo de fazer o que é certo, Rachel vai à polícia relatar o que viu. Mas sua credibilidade é questionada, por conta de seu alcoolismo e apagões frequentes. Mesmo assim, ela insiste em investigar por conta própria e se envolve cada vez mais na vida dos moradores daquela rua, especialmente na de Anna, Megan e Tom, seu ex-marido. A busca por respostas vai desenterrar segredos perturbadores e perigosos.

Conforme a verdade começa a emergir, Rachel descobre que nada era como parecia – nem o casamento de Megan, nem o de Tom, nem suas próprias lembranças. Em meio a reviravoltas e revelações, ela é forçada a confrontar o passado, seus erros e sua própria sanidade.

A equipe da Biblioteca Pública Municipal “Dr. Sócrates Bezerra de Menezes”, situada na Praça São Vicente Férrer, nº 140, no Centro de Formiga, convida toda a comunidade a visitar o espaço e explorar seu rico acervo literário.

 

Fonte: Biblioteca Pública

 

 

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