A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) deve abrir procedimento interno para investigar as circunstâncias que resultaram na tentativa de fuga de um advogado na madrugada desta segunda-feira (31) em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Thiago Fonseca Carvalho está preso onde ficam advogados detidos investigados por crimes. 

De acordo com a investigação concluída pela Polícia Civil, Thiago teria contratado dois criminosos para matar um colega de trabalho, Juliano César Gomes, de 37 anos, que desapareceu no dia 21 de maio do ano passado. O corpo foi encontrado alguns dias depois e a motivação do crime estaria associada a uma suposta queima de arquivo. 

Na madrugada desta segunda-feira detentos da cela onde estava Thiago contaram para os policiais penais que ele havia escapado. Foi feita busca dentro do presídio e o advogado foi encontrado escondido debaixo de uma capa de chuva em uma das guaritas.

Na cela em que ele estava policiais penais perceberam que a estrutura metálica que protege a janela foi arrombada. 

Relembre o caso 

Thiago foi preso no dia 3 de novembro do ano passado na região de Venda Nova, em Belo Horizonte. Conforme as investigações, ele pagou uma barra de maconha, de 1 kg e avaliada em aproximadamente R$ 2 mil, para que a vítima fosse assassinada. 

Ele era procurado desde maio do ano passado, quando os irmãos que confessaram o crime o apontaram como sendo mandante do assassinato. A polícia chegou até ele após denúncias que davam conta que o suspeito estava com um carro alugado na região. 

Conforme as investigações, o crime seria motivado por um processo que tramita na Justiça no qual Juliano era testemunha e Thiago era réu. Os dois seriam amigos, mas o suspeito teria optado pelo assassinato para não ser prejudicado. 

Fonte: Itatiaia

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