Cerca de 70% dos agentes socioeducativos de Divinópolis aderiram à greve estadual da categoria, por tempo indeterminado, a partir dessa segunda-feira (20).  De acordo com o portal G1, o representante do Sindicato dos Servidores Públicos do Sistema Socioeducativo do Estado de Minas Gerais (Sindsisemg), Rogério Tadeu, informou que 30% dos agentes socioeducativos mantém a rotina de trabalho, conforme previsto em lei.

Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) informou que acompanha o movimento e que há adesão significativa em apenas seis das 37 unidades do Estado, ou seja, nas cidades de Montes Claros, Sete Lagoas, Teófilo Otoni, Juiz de Fora, Governador Valadares e Divinópolis. Confira a nota completa no final desta reportagem.

Segundo Tadeu, o motivo da greve é o descumprimento, por parte do governo do estado, de acordos feitos anteriormente.

Visitas e escoltas

Segundo Tadeu, os agentes estão trabalhando em esquema de revezamento para cumprir os 30% de efetivo determinado na legislação. Apenas escoltas em caráter de urgência e emergência, ou para o Fórum, estão sendo realizadas.

No Centro Socioeducativo de Divinópolis, as visitas são feitas sempre aos sábados e domingos.

Sobre o cancelamento de visitas, Tadeu afirmou ao G1 que as mesmas, previstas para o próximo fim de semana, dependerão do andamento do movimento da greve e possíveis negociações durante a semana.

Reivindicações

Conforme a publicação do Sindsisemg em uma rede social, as reivindicações pedem a realização de concurso público, pagamento de atrasos salariais, carteira funcional e garantia de porte de armas fora do horário de trabalho para todos os agentes.

Imagens: Facebook/Reprodução

 Sesp

Por meio de nota, a Sesp informou que a principal demanda apresentada pela categoria, que é o porte de armas fora do horário de serviço, foi regulamentada na última semana, com a publicação da resolução 24/2019.

Confira abaixo a nota da Sesp.

A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) está acompanhando o movimento grevista dos agentes socioeducativos. Até o momento, há adesão significativa em apenas 6 das 37 unidades socioeducativas do Estado.

A Sesp esclarece que a principal demanda apresentada pela categoria, que é o porte de armas fora do horário de serviço, foi regulamentada na última semana, à luz da legislação em vigor, com a publicação da resolução 24/2019.

Ainda sobre o pagamento do 13º e auxílio fardamento, outro motivo apontado para a paralisação, a pasta ressalta que o pagamento acontecerá conforme calendário amplamente divulgado pelo Governo do Estado (em 21 de maio a quitação do 13º salário e, em junho, o pagamento do auxílio fardamento.

A Secretaria destaca ainda que está trabalhando na Lei Orgânica da categoria e na avaliação da proposta de nova escala – por meio de um grupo de trabalho. Sobre o pedido de ampliação do quadro de efetivos, ressaltamos que novas contratações dependem, neste momento, da melhora da situação fiscal do Estado, o que também é amplamente conhecido.

 

 

Fonte: G1||

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