Que o brasileiro não gosta de cumprir regras isto todo mundo já sabe. Sempre que lhe é imposto algo entra em jogo o famoso “jeitinho brasileiro”. Talvez seja este o maior medo das autoridades sanitárias brasileiras. Alguns brasileiros parecem não levar a sério o que está por vir.

Exemplos não faltam, realização de atos políticos no domingo (15), inclusive com a presença do presidente do país que estava aguardando resultado de teste da doença e jogos de futebol, além de praias lotadas no Rio de Janeiro entre outros exemplos.

Quando somos pegos de surpresa como foi nos casos da chikungunya, zika e mais recentemente o surto de febre amarela, todos apontam o dedo para culpar as autoridades que não alertaram sobre o problema.

Agora não. No caso do covid-19, elas estão alertando e mostrando como se deve agir para, pelo menos diminuir ao máximo possível os problemas. Todos sabem o que está ocorrendo em outros países. Então é preciso se cuidar.

Em tempos de coronavirus, aqui em Formiga, um grupo de jogadores de cartas resolveu levar a vida ao extremo do perigo. Eles se reúnem todos os dias na praça Ferreira Pires para o jogo de cartas. A maioria é composta por idosos e são eles o grupo de maior risco segundo as autoridades. É gostar ou não de viver no limite do perigo.

Estão sempre muito próximos uns dos outros, falando e tendo contatos diretos. Sem contar as cartas que passam de mão em mãos infinitas vezes.

Talvez para muitos esta seja a única forma de lazer. Mas, diante do que está acontecendo é melhor evitar. Como já dizia a vovó, cautela e canja de galinha não faz mal a ninguém.

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