O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), apresentou variação de 0,34% ante 0,39%, na terceira apuração do mês de agosto. Três dos oito grupos pesquisados tiveram aumentos em índices inferiores aos registrados no levantamento anterior.
A principal contribuição para o decréscimo do IPC-S foi verificada no grupo alimentação, com taxa de 1,07% ante 1,27%, influenciado, principalmente, pelas hortaliças e pelos legumes (de 19,17% para 13,16%). Em educação, leitura e recreação, o índice diminuiu de 0,71% para 0,47%, e em vestuário, de -0,49% para -0,7%.
Já os grupos habitação (de 0,2% para 0,32%) e comunicação (de 0,19% para 0,29%) registraram aumento da taxa. Nesse último, o motivo foi o aumento nos pacotes de telefonia fixa e internet (de 0% para 0,64%). Em habitação, o que puxou o avanço foi a tarifa de água e esgoto residencial (de 0,78% para 1,15%).
Nos demais grupos, as taxas ficaram estáveis. Em saúde e cuidados pessoais, a taxa ficou em 0,46%, com a influência dos produtos farmacêuticos (de -0,7% para 1,20%), principalmente medicamentos (de 0,23% para 0,13%). Em transportes, o índice ficou em -0,34%, sob o impacto dos automóveis, que registraram queda mais acentuada (de -0,5% para -0,37%) e reparos em oficinas de veículos (de 0,68% para 0,16%).
Na classe de despesas diversas, o IPC-S permaneceu em 0,24%. Ficou mais caro usar a internet em lojas que oferecem esse serviço (de -0,19% para 0,19%). Outro fator que contribuiu para o resultado é a estabilidade na tarifa postal, ante um aumento de 0,72%.
Os principais itens de impacto inflacionário foram: tomate (de 48,05% para 31,39%), alimentos preparados e congelados de ave (de 4,48% para 7,01%); plano e seguro-saúde (de 0,59% para 0,6%), taxa de água e esgoto residencial (de 0,78% para 1,15%) e cenoura (de 26,37% para 20,48%).
Já em sentido contrário, ocorreram quedas nos itens: automóvel usado (de -2,5% para -2,31%); feijão-carioca (de -7,56% para -8,84%); automóvel novo (de -0,5% para -0,37%); blusa feminina (de 1,54% para -2,05%) e etanol (de -1,17% para -1,17%).

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