Na sexta-feira (4), das 19h30 às 22h e no sábado (5), das 8h às 12h, 26 alunos do curso de pós-graduação em libras e educação inclusiva estarão reunidos no Unifor para concluírem o último módulo e uma confraternização.
Sendo a libras um língua recente, a turma é uma das primeiras especialistas na área em todo o Estado. Os alunos são de Aguanil, Arcos, Bom Despacho, Formiga e Lagoa da Prata.
O curso teve início em outubro de 2010. Os alunos foram preparados para melhor atender os portadores de necessidades especiais, sejam eles surdos ou tendo outras necessidades, pois o curso abrangeu além da libras, diversas disciplinas voltadas para a inclusão como projetos de intervenção psicopedagógica em ensino especial e inclusivo, psicologia do desenvolvimento, política nacional da educação inclusiva, educação de surdos e recursos tecnológicos.
Muito se discute sobre a inclusão do surdo em sala de aula do ensino regular. Sabe-se que, constitucionalmente, ele tem direito à educação e à saúde, bem como a solicitar um intérprete para auxiliá-lo em aula, traduzindo a língua oral para a língua de sinais. Muitas vezes, o surdo é considerado um estranho dentro de sua própria comunidade por não dominar a língua de sinais, o que dificulta ou desfavorece sua interação, uma vez que não consegue estabelecer comunicação com outro surdo nem com o ouvinte.
Libras
A libras teve seu reconhecimento pela Lei Federal 10.436 de 24 de abril de 2002 que a institui oficialmente como a língua no Brasil. A língua de sinais se tornou fundamental na educação de surdos. Este fundamento foi solidificado com o decreto governamental 5.626 de 22 de dezembro de 2005 que intensifica a afirmação e regulamenta, inclusive tornando obrigatório o uso de língua de sinais não somente aos surdos mas também aos professores que os atendem bem como motivando a presença de interpretes. O capítulo VI é incisivo em afirmar que as instituições de ensino devem proporcionar tradutor/intérprete aos alunos surdos.

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