Da Redação

A Associação Mineira do Ministério Público (AMMP), na pessoa do presidente José Silvério Perdigão de Oliveira, emitiu no dia 20 deste mês, nota de desagravo em apoio aos promotores de Justiça da Comarca de Formiga que atuam na área de saúde, Clarissa Gobbo Santos e Laurence Albergaria de Oliveira.

Os dois promotores atuaram na intervenção na Santa Casa de Caridade de Formiga, em 2014, que culminou com o afastamento do ex-provedor e dentre outras medidas, com a demissão do responsável pelas UTI’s, o médico Fabrini Garcia Leão Vidal, que agora, juntamente com a empresa CGL Consultoria e Serviços Ltda-ME, move uma Ação de Indenização de Danos Materiais e Morais em desfavor dos dois promotores.

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Leia a nota na íntegra:

NOTA À IMPRENSA

Belo Horizonte, 20 de setembro de 2017.

A AMMP – Associação Mineira do Ministério Público, entidade que congrega promotores e procuradores de Justiça do Estado de Minas Gerais vem a público esclarecer:

O trabalho dos Promotores de Justiça da área da saúde, da Comarca de Formiga, sempre se pautou exclusivamente pela estrita observância das leis e da Constituição Federal, com destacada atuação no combate à corrupção no âmbito do Sistema único de Saúde. Tratam-se, portanto, de Promotores de Justiça aguerridos e cumpridores da missão constitucional, que lhes foi destinada.

Ataques à instituição do Ministério Público, bem como aos seus membros, violam o Estado Democrático de Direito, quando em descompasso com a realidade dos fatos e das provas dos autos.

Destaca-se ainda que, na última correição feita na Comarca, no ano de 2017, constatou-se pela Corregedoria do Ministério Público, que o serviço dos Promotores locais encontra-se em perfeita ordem e que os cidadãos da Comarca de Formiga estão muito bem representados, tanto que rendeu aos Promotores de Justiça nota abonadora em suas fichas funcionais, justamente pela atuação extrajudicial.

Nesse sentido, a Associação Mineira do Ministério Público reitera a firmeza e seriedade na atuação profissional dos Promotores e Promotoras de Justiça da Comarca de Formiga que atuam na área de saúde, Clarissa Gobbo Santos e Laurence Albergaria de Oliveira, lamentando o ajuizamento de ações indenizatórias em desconformidade com a legislação vigente e dissociada da realidade dos fatos, o que nada contribui para o aprimoramento dos serviços da Comarca.

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