Paulo Coelho – Da Redação

Aprendendo a legislar (I)

O presidente da Câmara, Mauro César, e o assessor jurídico, Antônio Monteiro Júnior, foram esta semana a Brasília para participarem do Ciclo de Debates – Encontros Nacionais de Legislativos Municipais.

O intuito, segundo informações, é o de se aperfeiçoarem na árdua tarefa de legislar e representar o povo junto ao Poder Legislativo. Para tanto, de terça-feira a esta sexta (25 a 28) se dedicaram a este objetivo.

Aprendendo a legislar (II)

O seminário é promovido pela União dos Vereadores do Brasil (UVB) e se destina ao seleto público composto pelos vereadores cujas Câmaras são filiadas à UVB e, desta feita, além das despesas com diárias, transporte de ida e volta (rodoviário até BH e aeroviário para Brasília), alimentação e outras, os cofres públicos ainda bancaram a título de inscrição, a bagatela de R$ 590 por participante.

Aprendendo a legislar (III)

Eleições 2020, Fundeb e Protocolos em Tempos de Covid-19 foram os temas discutidos pelos participantes. Assim sendo, não há dúvidas quanto a importância destes temas e aqui não se discute o valor investido. Não fosse reconhecida sua imensurável importância, estes dois senhores jamais se disporiam a enfrentar os perigos que a contaminação lhes disponibiliza nos ambientes dos aeroportos, hotéis, restaurantes, aeronaves e em outros locais em que eles transitaram durante o desempenho da árdua tarefa a que foram submetidos. Já que aqui na Câmara evitam, há meses, até mesmo o contato com o povão, este proibido de frequentar aquele ambiente em nome da segurança da preservação da saúde daqueles que ali militam. Tudo pelo bem do povo, é claro!

Aprendendo a legislar (IV)

A nota oficial que responde aos questionamentos feitos pela redação e que embasam as afirmações acima, garantem que: “O evento teve número limitado de participantes e seguiu todas as normas de segurança sanitária do Distrito Federal. Além disso, os protocolos de enfrentamento à pandemia foram debatidos durante o evento”. Menos mal.

Aprendendo a legislar (V)

Diante desta constatação, sugerimos à Mesa Diretora da Casa que, caso ela entenda que o povo formiguense já deva novamente frequentar o local conhecido como casa dele, “Casa do Povo”, e que ainda hoje está proibido de ali comparecer até mesmo durante audiências públicas em que se discutem matérias de seu exclusivo interesse, basta que eles (vereadores) incluam nas pautas das próximas reuniões temas  relacionados com alguns protocolos de enfrentamento da Covid-19, para que então, como ocorreu em Brasília, todos os participantes se tornem imunes às contaminações (por vírus, é claro). Se lá na capital o milagre foi este, nada impede que ele ocorra por aqui também.

Aprendendo a legislar (VI)

Pergunta final:

Aquilo que já se consolidou neste município, como sendo norma prática do Legislativo, onde só admite a realização de audiências por meios eletrônicos, se fosse adotado também pela UBV, talvez, evitássemos muitos gastos e certamente não colocaríamos em risco a saúde dos participantes de eventos como este em questão.

Durante encontro realizado pela UBV, Mauro César e Antônio Monteiro, juntamente com o advogado André Camilo, que cuida da parte jurídica da UVB e foi um dos palestrantes do encontro realizado entre terça e esta sexta-feira (25 a 28) – Foto: Divulgação
– Foto: Divulgação

O vereador Mauro César, em Brasília, foi um dos palestrantes durante o encontro realizado pela União Brasileira dos Vereadores (UBV), de terça (25) a sexta-feira (28). Segundo Mauro César, o instrutor das Oficinas Interlegis de Marcos Jurídicos em todo o país e responsável por organizar as sessões virtuais no Senado durante a pandemia, Luís Fernando Pires,  elogiou a posição da Câmara formiguense que, no país, foi uma das primeiras a adotar as sessões virtuais no mesmo modelo aplicado pelo Senado Federal.

O bicho pegou (I)

A prática de rachadinha, o que não é muito incomum em algumas das diversas esferas legislativas, municipais, estaduais ou federais – segundo se depreende ao analisarmos as crônicas policiais mais recentes, desta feita, está sendo veemente coibida com veemência em gabinetes da Câmara Municipal da capital mineira.

O bicho pegou (II)

O gabinete do vereador, assim como residências de membros do mesmo partido e de outros colegas na Assembleia foram objeto de devassa pelas equipes policiais durante a ‘cata’ de documentos e provas que, certamente, comporão o processo cujas investigações ainda estão em curso.

O bicho pegou (III)

Além da rachadinha, também estão na mira das investigações as contratações (?) de funcionários fantasmas que ao que se sabe, igualmente foram denunciadas como ocorrendo naquele ambiente e o que é pior, tudo suportado pelo dinheiro público.

Coisas de bruxo

Ronaldinho Gaúcho foi preso no Paraguai e depositou uma fiança de 1,6 milhão de dólares para ficar preso em um hotel de luxo. O dólar estava a R$4. Ou seja, ele depositou o equivalente a R$6,4 milhões.

Ao ser solto, pagou 200 mil dólares de multa e teve 1,4 milhão de dólares devolvidos. Com o dólar cotado atualmente a R$5,60, ele recebeu o equivalente a R$7.840 milhões.

Portanto, o cara lucrou R$1.440 milhões para ficar seis meses em quarentena no Paraguai correndo menos risco de se contaminar com a Covid-19.

Entenderam porque o chamam de bruxo????

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