A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou nesta quinta (19) a restrição e o recolhimento de mais pomadas capilares para modelar tranças. De acordo com a Anvisa, os produtos são alvo de investigação por parte da própria agência reguladora e dos órgãos de Vigilância Sanitária locais devido a relatos de pacientes sobre a ocorrência de eventos adversos graves após o uso. Todos esses produtos podem oferecer risco à saúde. Confira a lista atualizada:

  • Pomada Capilar Condicionante Modeladora Fixadora Studio Hair Tranças – Muriel (da empresa Beauty Lab do Brasil Ltda)
  • Pomada Capilar Condicionante Modeladora Fixadora Studio Hair Onduladas – Muriel (da empresa Beauty Lab do Brasil Ltda)
  • Pomada Modeladora Fixadora Studio Hair Tranças – Muriel (da empresa Beauty Lab do Brasil Ltda)
  • Pomada Capilar Condicionante Modeladora Studio Hair Extra Forte (da empresa Beauty Lab do Brasil Ltda)
  • Pomada Capilar Incolor Elfa (da empresa Exat Bel Indústria e Comércio de Conestético Ltda)
  • Pomada Modeladora Be Black (da empresa Be Factory Laboratories Indústria, Comércio, Importação e Exportação Ltda)
  • Pomada Modeladora da Master Hair (da empresa Noelma Simara Ribeiro Gama)
  • Pomada Modeladora para Tranças Anti-frizz Be Black (da empresa Cosmetic Group Indústria e Comércio de Cosméticos Eireli);
  • Pomada Black – Essenza Hair, e Pomada Modeladora para Tranças Boxbraids – fixa liss (ambas da Evolução Indústria de Cosméticos);
  • Pomada Braids Hair (da Galore Indústria e Comércio de Cosmético Eireli);
  • Pomada Cassu Braids Cassulinha Cabelos e Pomada Braids Tranças Poderosas Esponja Magic, (ambas da Microfarma Indústria e Comércio);
  • Rosa Hair Pomada Modeladora Mega Fixação 150g, (da Morandini Indústria e Comércio de Cosméticos);]
  • Pomada Modeladora Master Fix Black Ser Mulher, (da Supernova Indústria, Comércio e Serviços).

A Anvisa explica que a interdição do produto é uma medida cautelar que visa proteger a saúde da população em caso de risco à saúde e que permanece vigente enquanto são realizados testes, provas, análises ou outras providências são requeridas para investigação mais aprofundada do caso.

No caso de o consumidor ter um dos produtos em casa, a recomendação é que não o utilize e entre em contato com a empresa para verificar a forma de devolução.

Se o produto já tiver sido usado, em caso de qualquer efeito adverso, o conselho da agência é procurar imediatamente o serviço de saúde e informar a Anvisa pelas páginas de cidadão e profissional que maneja o produto ou de empresas e profissionais da saúde.

Fonte: Agência Brasil/O Tempo

COMPATILHAR: