Começou na manhã desta terça-feira (03) a greve na Santa Casa de Caridade de Formiga. Os funcionários que aderiram à paralisação estavam parados na entrada da entidade, junto a faixas e cartazes com frases direcionadas ao provedor Dr. Geraldo Couto, exigindo que sua postura diante do que havia sido combinado com o Sindicato fosse revista.
O sindicalista Paulo José de Oliveira, membro da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde em Formiga e um dos organizadores da manifestação, diz que dos cerca de 200 funcionários membros do sindicato, apenas 45% ainda estão trabalhando. ?A partir da noite de hoje (terça-feira, 03) o número cairá para 40% e amanhã pela manhã, serão 35% e assim gradativamente até que apenas os 30% que a lei exige permaneçam em atividade?, esclarece Oliveira.
No hospital, muitos pacientes tiveram que ser dispensados por falta de pessoal para atendê-los. Oliveira diz que todos os sindicalistas compreendem o prejuízo que a greve traz para a população, mas frisa que os direitos básicos dos trabalhadores precisam ser respeitados. ?Infelizmente nós sabemos que muitas pessoas serão prejudicadas com a paralisação, mas nós precisamos de condições favoráveis ao trabalho?, comenta.
A chegada do Tomógrafo
Após um ?parto? demorado, finalmente o tão esperado tomógrafo chegou ontem às dependências da Santa Casa e já se encontra no almoxarifado da entidade. Com a greve, porém, não se sabe quando exatamente ele começará a funcionar. ?De que adianta inaugurarem novas alas, comprarem novos equipamentos e não investirem nos funcionários? Paredes e tomógrafos não trabalham sozinhos?, encerra Oliveira.
A informação, na Santa Casa, é de que foi feito um remanejamento de funcionários e que, até o presente momento, nenhum setor está com atendimento deficiente.

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