O Aterro Sanitário Areias Brancas, inaugurado no dia 7 de agosto, começou a receber o lixo recolhido na cidade 10 dias depois de sua inauguração. Passada a fase de testes, foram feitas as adaptações necessárias e, hoje, o aterro está funcionando em sua plenitude, com a usina de triagem e o módulo de tratamento do chorume.
Até o final de novembro, a célula para disposição do lixo já tinha recebido aproximadamente 2.004.000 quilos de lixo úmido. Já o lixo seco, que é recebido na usina de triagem para ser reciclado, somou 101.050 quilos até o dia 30 de novembro. A Associação dos Recicladores de Formiga (Recifor) já comercializou 59.840 quilos de material reciclável.
A entrega seletiva teve início em setembro, mas ainda depende muito da conscientização da sociedade, contribuindo para que mais materiais sejam reciclados e que as células recebam apenas os materiais que não possam ser reaproveitados.
Como benefícios, a entrega seletiva propicia cidades mais limpas e maior qualidade de vida, contribui para diminuir a poluição do solo, da água e do ar, gera empregos para a população não qualificada, gera receita com a comercialização dos recicláveis e prolonga a vida útil de aterros sanitários.
O lixo úmido é constituído por material orgânico (restos de comida, plantas, animais, papel higiênico etc) e o lixo seco composto por vidros, plástico, papel, papelão, dentre outros materiais reaproveitáveis.
Cada célula para disposição de lixo, também chamada de vala, é estimada para receber lixo durante três anos. No total, serão sete valas, contabilizando a vida útil do aterro em 21 anos.
Funcionamento
O Aterro Sanitário funciona da seguinte forma: o lixo seco chega à usina de triagem e passa pela esteira (foto 1), onde os recicladores fazem a seleção dos materiais, que são embalados por categorias, como papelão, papel, garrafas pet, vidro e alumínio (foto 2). Dali, saem para serem comercializados.
Já o lixo úmido é depositado na célula (foto 3) e é recoberto pelos funcionários da Secretaria de Gestão Ambiental que trabalham no aterro (foto 4). O chorume gerado vai para a estação de tratamento por uma tubulação (foto 5), ele passa por uma caixa coletora e por três lagoas de tratamento (foto 6). Depois de tratado o chorume, a água escoa por outra tubulação e é lançada no poço receptor.
Como ressalta o secretário de Gestão Ambiental, Paulo Coelho, o Aterro Sanitário está dentro dos padrões ambientais e tem recebido constantemente fiscalizações dos órgãos competentes, servindo de modelo não só em Minas, mas sendo destaque nacionalmente. Diferentemente da situação que se via no Aterro Controlado, que existia na entrada da cidade pela MG-050, nem urubus e outros animais são vistos no Aterro Sanitário Areias Brancas.

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