De virada, o Atlético venceu o América por 3 a 2 neste domingo (23), na Arena Independência em confronto que será lembrado pelos 100 anos de história da rivalidade entre os clubes. Com o resultado, o Atlético chegou aos 11 pontos e subiu para o terceiro lugar na tabela de classificação do Campeonato Mineiro. Já o Coelho, que completou nove jogos sem vitórias sobre o arquirrival, está em nono lugar e complicou suas chances de classificação à semifinal do Estadual.
Antes da bola rolar, a partida foi cercada de mistério pelo lado americano. Se no Atlético Paulo Autuori já havia confirmado a equipe com todos os titulares, no América o técnico Moacir Júnior esperou até o último momento para divulgar a escalação do alviverde, que teve a estreia do zagueiro Renato Santos. Preocupado em melhorar a marcação e com a posse de bola tentar chegar com velocidade ao ataque, o comandante americano improvisou o volante Marcelo Rosa na lateral direita, escalou Henrique no meio-campo ao lado de Kaio enquanto Willians e Obina, formaram o ataque. O Coelho também pôde contar com o lateral-esquerdo Gilson, que até antes do início do jogo era dúvida, mas se recuperou de um edema na coxa esquerda.
Com time B, Cruzeiro vence o Boa e se isola na liderança do Mineiro
No duelo do líder contra o vice-líder do Campeonato Mineiro, valeu a experiência e o conjunto do Cruzeiro. No sábado (22), em Varginha, a equipe celeste contou com o oportunismo do atacante Marcelo Moreno para bater o Boa Esporte por 3 a 1, acabando com a invencibilidade do time da casa e se mantendo invencível na competição.
Com o triunfo, a Raposa chega aos 17 pontos e abre quatro do Boa, segundo colocado, evitando que a equipe boveta ultrapasse o time da capital em caso de vitória na partida a menos que o time do interior tem em relação ao Cruzeiro.
O jogo
Embalado com a boa campanha na competição, a equipe da casa quis mostrar de cara todo seu poderio frente o campeão brasileiro. O Boa soube explorar o lado direito do ataque, aproveitando-se da improvisação do atacante Luan, na esquerda. Ali era o caminho.
Para o time de Varginha, a qualquer espaço, arrematava-se de fora da área. Na melhor das tentativas, Fábio salvou o chute do ex-cruzeirense Francismar.
A Raposa, por sua vez, nem parecia uma equipe alternativa, pois mantinha a mesma força ofensiva dos titulares. Elber e Marlone eram ?lisos?, se livravam com facilidade da marcação, atordoando a defesa. Numa rápida triangulação do ataque celeste, Marcelo Moreno driblou o goleiro para abrir o placar.
A defesa do Boa, então, se apavorou e o time da capital parecia ter controlado o jogo. Mas, numa enfiada de bola para Bruno Aquino, o atacante empatou a partida. No fim da primeira etapa, o goleiro Emerson espalmou incrivelmente uma cabeçada de Marcelo Moreno.
Mesmo depois de 19 minutos de intervalo, a partida não esfriou no segundo tempo. O Cruzeiro era mais incisivo, principalmente pelo lado esquerdo. Faltava, no entanto, caprichar na pontaria ou no último passe.
E foi assim, na base da tranquilidade, que a equipe estrelada voltou a assumir o placar. Depois de troca de passes, Mayke, já dentro da área, preferiu servir Moreno a atirar para o gol. O boliviano fez o segundo dele no jogo, o terceiro na temporada, que já o faz artilheiro do time no ano.
Atrás no marcador, o Boa não reagiu como se esperava. O ritmo de jogo caiu. Com Nilton e Júlio Baptista em campo ? nos lugares de Tinga e Marcelo Moreno ?, o técnico Marcelo Oliveira renovou o poder de ataque.
Com o adversário aparentemente desacreditado, o Cruzeiro seguiu envolveu o adversário até fechar o placar, aos 46 minutos, com Júlio Baptista.

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