A banda formiguense Último Copo foi uma das atrações do 1° Festival Arte no Mato realizado entre quinta-feira passada (20) e domingo (23) em Guapé, no Sul Minas.

A apresentação da banda foi incluída na programação do festival por meio de uma articulação entre o projeto formiguense Cultura Para Todos e a Casa Volante, responsável pelo evento.

O festival que ocorreu em Araúna, zona rural do município, contou com a participação de pessoas das mais diversas regiões e estados brasileiros.

O vocalista do Último Copo, o músico Gabriel Ferreira (Guma), falou sobre a experiência de quatro dias de imersão nas belezas naturais do local, que é banhado pelo Lago de Furnas.  “Tocar no meio do mato, em um palco montado debaixo da lua e estrelas exuberantes e o imenso Lago de Furnas como pano de fundo, foi extraordinário, emocionante, poético. Uma experiência inusitada, totalmente diferente dos lugares em que costumamos apresentar. O festival foi uma oportunidade de sentir e perceber o potencial artístico e cultural do estado de Minas Gerais”.

Apresentação da banda Último Copo (Foto: Casa Volante/Divulgação)

 

Na oportunidade, Guma participou de reuniões organizadas pela Casa Volante, nas quais foram discutidas estratégias para que o festival continue acontecendo em diferentes lugares da região. Além da importância de fortalecer uma articulação entre artistas, recursos comunitários e agentes de iniciativa pública e privada para dar viabilidade ao projeto.

“Levar a música autoral da banda para o evento foi muito gratificante e importante, pois além de dar visibilidade ao trabalho, houve a possibilidade de interagir com artistas de diferentes linguagens, visões e estilos,” contou.

Sobre a evolução do evento, Guma lembra, através de uma frase do cantor cearense Belchior que “Viver é melhor que sonhar. Para isso é preciso desejo e método. Que tenhamos mais e mais encontros vívidos como o ocorrido no Festival Arte no Mato!”, finalizou o músico.

O festival

O 1° Festival Arte no Mato foi um marco para a cultura local e regional, com uma programação diversa, recheada de música, teatro, circo, fotografia, cultura popular e atividades de formação.

 

Fotos: Casa Volante/Divulgação

O evento também foi palco para o lançamento do Circuito Cultural Canastra-Rio Grande, fomentando uma rede colaborativa do território da Serra da Canastra e do Vale Rio Grande. E foi com esse espírito colaborativo que o festival foi germinado, cultivado a várias mãos para brotar a mais pura arte do mato.

 

Fonte: Com informações do Cultura para Todos e Casa Volante||

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