Das cinco propostas que o presidente Sérgio Sette Câmara recebeu em sua mesa, direcionadas a virar patrocinadores máster do Atlético, o vencedor da disputa deve ser mesmo o Banco BMG. A informação foi publicada pelo jornal O Tempo e o Hoje em Dia apurou que há um acordo apalavrado entre as partes para durar, ao menos num primeiro momento, até dezembro de 2020.

O Galo não tinha definido o novo patrocinador que estampará a camisa na região nobre até o meio da tarde de sexta-feira. Mas o BMG se reaproximou do clube mineiro com a intenção de voltar forte ao futebol, depois de abandoná-lo, ao menos como patrocinador, no fim de 2014. Um hiato de quatro anos quebrado pelo acordo com o Corinthians, no valor de R$ 45 milhões anuais.

O Atlético, mesmo sendo o time do coração do presidente do BMG, o ex-mandatário alvinegro Ricardo Guimarães, deverá fechar a parceria em valores bem inferiores ao Timão. Entretanto, o acordo que deve ser assinar pelo prazo de dois anos irá beirar os R$ 11,6 milhões recebidos pelo Galo da Caixa Econômica em 2018.

O BMG deixou o Atlético em 2014, que voltou a firmar contrato com a MRV (continua como patrocinadora, mas em outra região da camisa) para 2015 e depois virou um dos clubes beneficiados pela Caixa. O banco federal, entretanto, cortará os patrocínios para clubes de futebol, graças a uma série de normatizações a serem seguidas após investigação do TCU (Tribunal de Contas de União).

Calção

Com o Banco BMG e outros cinco parceiros, o Atlético agora pretende fechar com um novo patrocinador que ocuparia a região dos calções, que já chegou a ser a Solatio Energia e o Supermercados BH (mantém contrato com o Galo, estampando abaixo dos números nas costas da camisa).

Para 2019, o orçamento do Atlético traçado e aprovado pelo Conselho visa receber R$ 35 milhões dos patrocinadores, mesmo valor do orçamento (previsão) de 2018 – algo que será comparado com o valor real divulgado no balanço do exercício do ano passado, em meados de abril do ano vigente.

 

Fonte: Hoje em Dia||

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