O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) recebeu alta médica na manhã deste domingo (18) após apresentar um quadro de obstrução intestinal e passar 4 dias internado no Hospital Vila Nova Star, na Zona Sul de São Paulo.

De acordo com o boletim médico divulgado pelo hospital, Bolsonaro continuará recebendo acompanhamento ambulatorial após a alta hospitalar.

“O Senhor Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, teve alta hoje do Hospital Vila Nova Star, da Rede D’Or. Ele estava internado desde a quarta-feira, 14 de julho, para tratar um quadro de suboclusão intestinal. Ele seguirá com acompanhamento ambulatorial pela equipe médica assistente”.

O boletim não informa se a obstrução que o levou ao hospital foi completamente desfeita. O presidente saiu andando do hospital, por volta das 9h40, e conversou com os jornalistas sem máscara. Ele deve seguir para o Aeroporto de Congonhas e embarcar para Brasília.

O presidente foi levado para o Hospital das Forças Armadas, em Brasília, na madrugada de quarta, após sentir dores abdominais e um quadro de soluço persistente. O cirurgião Antônio Macedo, médico que o acompanha desde a facada de 2018, decidiu trazê-lo para São Paulo.

A possibilidade de uma cirurgia para desfazer a obstrução chegou a ser cogitada, mas foi descartada após o presidente responder bem ao tratamento chamado de conservador por sua equipe médica.

Bolsonaro teve 1 litro de líquido tirado do estômago, segundo o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente.

Nos primeiros dias de internação, o presidente usou uma sonda nasogástrica para se alimentar. Na sexta (16), começou a receber dieta líquida e, no sábado (17), uma dieta cremosa.

O médico Antônio Macedo disse que o presidente poderá retomar a agenda normal, mas com alguns cuidados e fazendo atividade física.

“Mastigar bem a comida, comer uma comida mais leve, fazer exercício, caminhada. Tudo isso é importante”, afirmou ele, após deixar o hospital no sábado.

O presidente não se afastou do cargo durante a internação, e seguiu despachando do hospital.

Fonte: G1

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