Rafael de Moraes é um dos principais nomes quando falamos em poker online, e ele acabou de entrar para o Guinness Book (Livro dos Records) após vencer um torneio online e levar a bolada de pouco mais de 1 milhão de dólares em bitcoin (BTC). O brasileiro acabou entrando para história ao ganhar o maior prêmio já pago em criptomoedas – 104,23 bitcoins. Intitulado de The Venom, o campeonato durou 48 horas e foi bastante disputado. Na mesa final sobraram somente Rafael de Moraes e outras sete pessoas, sendo Rafael o único brasileiro na disputa, que contava com dois jogadores norte-americanos, um canadense, um hungaro, um alemão, um tcheco e um letão.

            A mesa final durou pouco mais de cinco horas, e Rafael sagrou-se o grande campeão, garantindo um grande prêmio e um lugar no livro dos recordes. Sobre a partida, Rafael revelou em entrevista que, ao chegar à final, ligou para os demais finalistas e pediu a carteira de BTC de cada um, já que o campeão seria pago na criptomoeda. “Após eu cravar, alguns segundos depois, estavam lá os bitcoins na minha carteira”, disse o brasileiro. Com certeza, Rafael sabia das principais jogadas de poker durante a jogatina, e esse esporte pode ser aprendido por qualquer pessoa até mesmo pela internet.

            Apesar de ter dito que a premiação chegou em boa hora, o vencedor ficou assustado com a variação da criptomoeda após receber prêmio, “O valor da moeda era de US$ 10.200, mas no dia seguinte caiu para US$ 9.900. Faz a conta aí, US$ 300 por 100 Bitcoins”. Porém, Rafael falou que foi um susto momentâneo e que já recuperou o valor anterior.

            Bitcoin e poker

            Após o surgimento da criptomoeda, logo ela passou a ser utilizada em meio aos mais variados torneios de jogatina. Então,  em março de 2010 aconteceu o primeiro torneio utilizando bitcoin como prêmio no mundo, e a categoria do campeonato era o poker. O buy-in (pagamento para entrar no campeonato) na época, ficou estabelecido em 50 BTC, e o campeão levaria para casa a bolada de 1000 BTC, obviamente a época a moeda digital não tinha o mesmo valor que tem atualmente.

            Para se ter ideia da diferença, o buy-in, de 50 BTC hoje equivale a cerca de US$ 640 mil, esse valor equivaleria a um novo bloco minerado à época, e no início de 2010 qualquer um conseguiria minerar bitcoins com um computador de mesa. Somente quatro jogadores participaram desse primeiro campeonato, e o usuário “dwdollar”, ganhou a premiação de 600 BTC, já o segundo colocado, “Theymos”, levou 325.

Sistema Pix no Brasil e polêmicas

Quando falamos de pagamentos digitais, as criptomoedas não são as primeiras que vêm em nossa mente, mas sim os bancos digitais e serviços de pagamento como o Pix. O último é ainda mais atual aqui no Brasil – os cadastros tiveram início no dia 5 de outubro, e desde então as instituições financeiras vêm se “digladiando” por cada cliente.

As chaves funcionam como método de identificação do recebedor da transação imediata. Elas podem ser o CPF ou CNPJ, número de telefone ou e-mail. Vale ainda ressaltar que uma chave não pode ser cadastrada em mais de uma instituição, então o cliente que se registrar no seu CPF no Mercado Pago, por exemplo, não poderá utilizá-lo no Nubank.

Apesar do sistema ser promissor, já vêm surgindo algumas acusações de fraudes no cadastro de chaves dos clientes no Pix, e o Procon de São Paulo exigiu explicações de alguns fornecedores do serviço, como o Mercado Pago e o Nubank. As principais reclamações dos clientes é que suas chaves foram cadastradas sem sua autorização. Essa notificação do Procon ocorre menos de uma semana após o Banco Central revelar um ranking parcial de cadastros de chaves. O Mercado pago já conta com 4,7 milhões de chaves cadastradas, enquanto o Nubank tem 8 milhões de registros.

Fonte: Agência de Notícias de Jaraguá do Sul

COMPATILHAR: