Uma carreta bateu em casas e veículos na madrugada de quarta-feira (24), no bairro Olhos D’Água, na região Oeste de Belo Horizonte. O condutor do veículo, o único ferido, foi hospitalizado. O acidente ocorreu na Rua 3, perto do Anel Rodoviário. Ao todo, nove casas, quatro carros e uma motocicleta foram atingidos.

O tenente Sérgio Magalhães, do Corpo de Bombeiros, atua no local do acidente e deu mais detalhes do que ocorreu. “De acordo com o pessoal da Polícia Civil, inicialmente foi a perda de freio por conta do sobreaquecimento da lona, e a mesma veio a se soltar do veículo. E por conta da perda de freio ele veio a colidir com nove casas”, informou. Segundo ele, o motorista da carreta foi socorrido por populares e um militar à paisana na região. O homem não chegou a ficar preso às ferragens e foi levado para o Hospital João XXIII com ferimentos leves.

A carreta foi retirada do local e foi realizado escoramento preventivo na laje da garagem de um imóvel atingido.
Os bombeiros acompanharam a Defesa Civil de Belo Horizonte na vistoria ao imóvel mais atingido, onde o veículo de carga parou. “Duas pilastras foram danificadas e três vigas foram abaladas por ocasião de o caminhão ter colidido contra elas. Por conta disso estamos aguardando escoras mecânicas e escoras de madeira para esvaziar os pneus do caminhão e arrastar para fazer a retirada. Mas isso só será feito quando tivermos o guincho e as escoras”. O militar informou que a casa pode ter sido comprometida. “Infelizmente, há risco de desabamento. Após a retirada do caminhão será feita uma nova avaliação porque a estrutura já apresenta algumas trincas devido à colisão do veículo com a residência”, esclareceu.

foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press )

Inicialmente, apenas esse imóvel vai permanecer evacuado. “Nos demais não oferece risco de queda, então não justifica fazer a evacuação deles. O muro que foi mais atingido da casa lateral o Corpo de Bombeiros já atuou no sentido de retirar o que apresentava risco para o pessoal, o que não apresenta risco permanece intacto. A gente acredita que a via seja liberada em cinco ou seis horas”, pontuou.

A carreta envolvida no acidente foi fabricada em 1993. De acordo com o tenente Magalhães, foi feito contato com a empresa responsável pelo veículo, mas eles não souberam determinar qual é a frequência de manutenção. O militar disse que veículos mais atingidos precisam de revisões constantes. “Depois dos cinco anos de utilização, todo veículo merece certa recorrência na verificação do sistema de freios, no sistema de locomoção”, ressaltou.

 

Fonte: Hoje em Dia ||

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