Alex Júnior Alexandre, de 29 anos, foi condenado na tarde dessa quarta-feira (7) a 34 anos e oito meses de prisão em regime fechado pela morte da enteada Ana Clara, de 5 anos. Alex irá retornar ao Presídio Doutor Nelson Pires, em Oliveira, onde já está preso desde 2016. O julgamento começou pela manhã no Fórum de Cláudio.

A defesa já apresentou ao Poder Judiciário recurso de apelação, ou seja, recurso contra a sentença proferida pelo juiz.

A criança morava em Carmo da Mata, mas foi encontrada morta na cidade de Cláudio, local onde ocorreu o julgamento do padrasto.

O crime

Ana Clara desapareceu no dia 12 de novembro de 2016. Ela foi vista pela última vez em casa, em Carmo da Mata, na companhia de Alex, da mãe Marciana Pereira da Cruz e do irmão.

De acordo a inicial acusatória, o padrasto ouviu da companheira que estaria se organizando para passar uns dias na casa de uma amiga em outra cidade. Insatisfeito com isso, o acusado colocou a menina no carro e seguiu até a comunidade rural de São Bento, em Cláudio.

Ainda segundo o documento, o jovem desacordou e enterrou a criança viva, causando a morte por asfixia.

Assim que sentiu falta da menina, a mãe da criança pediu ajuda dos vizinhos para localizá-la e denunciou o desaparecimento à polícia. Ela e o companheiro foram levados para a delegacia de Polícia Civil. O delegado percebeu algumas contradições no depoimento prestado pelo jovem e, por isso, ele foi preso temporariamente.

O corpo da menina foi encontrado no dia 19 de novembro, após seguirem pistas fornecidas pelo padrasto. A vítima estava perto de uma plantação, enterrada em cova rasa. Na ocasião, Alex disse que a morte foi acidental.

O velório de Ana Clara foi feito com o caixão lacrado, por causa do estado avançado de decomposição em que o corpo foi encontrado.

(Foto: Ricardo Câmara/Tribuna de Cláudio)

 

Fonte: G1||

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