Da Redação

Um cavalo foi atropelado e morto por uma locomotiva na sexta-feira (27), no bairro Santo Antônio. O acidente ocorreu nas proximidades da antiga Mina Santa e até a manhã de quinta-feira (3) o animal ainda estava no local.

Segundo informações de moradores da região, a Prefeitura foi informada sobre o caso, na segunda-feira (30). Na quarta-feira (2) o assunto foi levado ao conhecimento da população por intermédio do programa do radialista Jaime Mendonça. Foi desta forma que, segundo a diretora adjunta do departamento de Gestão Ambiental, Giovana Borges Rocha, sua pasta tomou conhecimento do caso, por volta das 20h. A diretora esteve no local, na manhã de quinta-feira.

O cavalo está em uma área de difícil acesso e o matagal encobriu o que restava do animal, já em decomposição. O mau cheiro podia ser sentido a metros de distância e não havia condição de ser retirada a carcaça, pois o local não permite o acesso de máquinas.

Manualmente, foi aberta uma picada e a solução possível foi adotada: cobertura da carcaça com cal e terra. Segundo o secretário de Infraestrutura, Arnaldo Gontijo, os técnicos da secretaria estão estudando uma forma para se evitar qualquer efeito posterior de contaminação da mina que existe na região (Mina Santa).

Moradores próximos reclamaram da demora do atendimento e alegaram que, nas primeiras horas, seria mais fácil arrastar o animal com o uso de cordas, sem a necessidade da ajuda de maquinário que agora, reconhecem, pelo estado de decomposição da carcaça é indispensável.

 Sugestão:

Casos emergenciais que envolvam a necessidade de atendimento imediato (vazamentos de água em tubulações, inundações, deslizamentos de encostas e outros), deveriam ser encaminhados a um número de telefone de plantão (defesa civil ou ouvidoria), que poderia ser disponibilizado e divulgado pelo próprio município. O plantonista (um só para todas as secretarias e demais órgãos envolvidos na solução), avaliaria a queixa e a encaminharia com a devida urgência ou não, para o atendimento.

Assim pensamos, pois ao que sabemos, as reclamações por falta de local para recebimento das queixas ou denúncias, em especial após as 16h em dias comuns ou nos finais de semana, via de regra, são feitas, diretamente aos órgãos de imprensa para que então, somente após a divulgação, a municipalidade inicie o procedimento para os devidos atendimentos.

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