Um estudo publicado na revista Science Translational Medicine revelou que células sadias da mama atacam células cancerígenas. De acordo com os pesquisadores, as células produzem uma proteína – a interleucina 25 (IL-25) -, que ataca e mata células do tumor. A substância já é obtida de forma sintética e pode ser usada em uma possível cura para 20% dos casos desse tipo de câncer.
A baixa toxicidade e alta eficácia são as principais vantagens da IL-25 sobre a maioria dos tratamentos disponíveis. Esta substância, por fazer parte do arsenal inato do organismo para detectar e destruir células defeituosas age de forma seletiva e não causa danos à saúde. Além disso, o resultado é 100% satisfatório.
Diariamente, o corpo humano gera cerca de mil células anormais que podem se transformar em câncer. Devido ao nosso sistema imunológico inato, a maioria dessas células é erradicada antes de causar qualquer problema.
De acordo com o Laboratório Nacional Lawrence Berkeley (EUA), os testes em humanos devem levar, no mínimo, dois anos para começar. Entretanto, os primeiros resultados já são promissores e apontam uma boa alternativa na luta contra a doença.

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