A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) estima que o furto na subestação de Divinópolis registrado nessa segunda-feira (6) tenha causado um prejuízo estimado em aproximadamente R$ 1 milhão. A ação criminosa resultou no vazamento de óleo no bairro Porto Velho.

O vazamento de óleo comprometeu o trânsito na avenida Gabriel Passos e dois quarteirões da via ficaram interditados das 8h até as 10h30.

Furto

A companhia informou que os ladrões furtaram ferramentas, cabos de energia e outros materiais que estavam sendo utilizados na manutenção de um transformador da instalação. Na tentativa de furtar conexões metálicas do transformador, os invasores provocaram o vazamento do óleo.

No chão a polícia ambiental ainda encontrou a mangueira por onde vazou o óleo do equipamento, que atingiu pelo menos três quarteirões do bairro. A quantidade estimada de material que vazou foi de cerca de 10 mil litros.

Parte do volume atingiu a avenida Gabriel Passos e escorreu pelo asfalto até a rua Goiás. Ainda de acordo com a Cemig, o óleo que vazou é do tipo isolante, usado em transformador de força para isolamento e refrigeração das partes ativas e não é combustível.

A empresa contratou uma equipe especializada neste tipo de emergência e já providenciou os avisos junto aos órgãos públicos. O óleo foi contido em uma galeria dentro de uma siderúrgica da cidade. Segundo a Cemig, o material não chegou a atingir córregos e nem o rio Itapecerica.

“As equipes as Cemig primeiramente fizeram contenção juntamente com o Corpo de Bombeiros e, logo em seguida, os órgãos ambientais da empresa contrataram uma equipe especializada em emergências para fazer a contenção do risco ambiental”, explicou o engenheiro eletricista da Cemig Aurélio Prado Carrano.

Suspeita
A suspeita da Cemig é de que os invasores tinham conhecimento de que o transformador estava em manutenção, porque se eles tivessem ficado a um metro de distância do que está em funcionamento, haveria risco de morte. Além disso, poderia interromper a energia de boa parte da cidade, inclusive do Complexo de Saúde São João de Deus (CSSJD).

“Em subestação desse porte o nível de tensão chega a 138 mil volts, ou seja, a distância é de um metro para maior e por isso, se tivessem se aproximado do equipamento ligado haveria risco de morte”, completou o engenheiro eletricista.

 

Fonte: G1||
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