A cobrança de pedágio no trecho concedido da BR-381 entre Belo Horizonte e Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, pode ser iniciada em 2025.

Durante participação em audiência pública sobre o tema realizada nesta terça-feira (24) pela Comissão de Transporte, Comunicação e Obras Públicas da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o superintendente da Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT), Marcelo Cardoso Fonseca, afirmou que a contratação está prevista “para o primeiro trimestre do ano que vem, para o final de março, a partir daí a concessionária entra e começa a fazer as intervenções”.

Ele ainda explicou que “no primeiro ano, a prioridade é dar condição de segurança e trafegabilidade, e a partir do segundo ano até o oitavo, fazer todas essas obras, que mudam o patamar da rodovia”, destacando que a cobrança só poderá ser iniciada depois que a vencedora do leilão entregar as contrapartidas mínimas determinadas no edital.

“Antes das melhorias não. Nós temos um período de um ano em que serão feitas diversas melhorias, já recuperando a situação toda de pavimento, um pavimento então 100% em condições perfeitas, toda a sinalização, drenagem, tudo aquilo que for necessário a segurança já será feita no primeiro ano. A partir daí que a concessionária pode passar a cobrar a tarifa de pedágio, quando começam também os investimentos de pedágio, de grande vulto, no contrato”, acrescentou o superintendente.

Haverá cinco postos de pedágio nos 304 quilômetros de extensão do trecho, nas cidades de Caeté, João Monlevade, Jaguaraçu, Belo Oriente e Governador Valadares. A tarifa média, que vai variar de acordo com o tipo de pista, vai custar, no máximo, R$ 11,86 para veículos de passeio comuns; R$ 10,60 para aqueles que utilizam algum tipo de tag de passagem automática; e R$ 5,83 com Desconto de Usuário Frequente (DUF), um tipo de “programa de fidelidade” para pessoas que trafegam pelo local com regularidade.

ANTT prevê mais de R$ 10 bi em investimentos e custos operacionais

Cerca de R$ 4,9 bilhões dos R$ 6,02 bilhões em investimentos, destinados à construção de novas estruturas e à ampliação das instalações existentes, serão aplicados entre o segundo e oitavo dos 30 anos de concessão da rodovia à iniciativa privada. Outros R$ 4,06 bilhões serão destinados a custos operacionais ao longo das três décadas de vigência do contrato.

Fonte: O Tempo

 

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