A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais confirmou, nesta terça-feira, o segundo caso de febre amarela no estado. J.M.S., 44 anos, residente em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, apresentou quadro leve da doença e já se encontra restabelecido. O paciente, que não era vacinado, esteve na zona rural do município de Marzagão, interior de Goiás, na primeira quinzena de janeiro, onde foi contaminado.
Vacinação em Minas
A vacinação contra a febre amarela em Minas segue ritmo acelerado. Já foram distribuídas 1,2 milhão de doses no estado, com registro de 800 mil pessoas imunizadas, somente no primeiro mês do ano. Em 2006, 2 milhões de doses contra a doença foram aplicadas.

O homem apresentou os primeiros sintomas de febre amarela no dia 14 de janeiro. Em Vespasiano, o paciente procurou o serviço de saúde no dia 18, quando recebeu atendimento ambulatorial. Nessa mesma data foi coletado material para descarte ou confirmação da doença. Porém, o resultado foi negativo.
Como a primeira amostra foi do quarto dia da doença, o que poderia acarretar o resultado negativo falso, o material do paciente foi novamente coletado e enviado à Fundação Ezequiel Dias (Funed), em 28 de janeiro. O resultado que confirmou a febre amarela foi concluído no último sábado,
A SES esclarece que, desde que foi notificada, tomou junto ao município todas as medidas preventivas necessárias para evitar a contaminação de mosquitos transmissores da doença no território, com eliminação de focos do Aedes aegypti. Foi realizada também uma busca ativa de não-vacinados na área de residência do paciente para vacinação daqueles que não tinham recebido a dose necessária.
O primeiro caso importado de febre amarela foi registrado em janeiro, quando L.G.C., de 24 anos, faleceu em Uberlândia. Apesar de ser natural de Araguari, no Triângulo Mineiro, o homem apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 12 de janeiro, quando estava na zona rural de Goiás.
Ainda de acordo com a SES, a notificação de mais um caso de febre amarela em Minas não altera as estratégias na vigilância da doença, mantendo-se as recomendações de vacinação para aqueles que se deslocarão às áreas de risco no país, dez dias antes da viagem. A vacina, que está disponível nos postos de saúde, deve ser tomada a partir dos 9 meses de vida e renovada a cada dez anos.

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