Pousou, por volta das 21h40 desta sexta-feira (1º), no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, o voo que trouxe 1,46 milhão de testes rápidos para a detecção do coronavírus. Os produtos foram buscados em Guangzhou, na China, nessa quinta (30), e serão destinados a empresas privadas, grandes distribuidores e órgãos públicos.

Os testes também terão como destino oito prefeituras do interior de Minas, além do governo do estado da Paraíba e do Hospital Sarah Kubitschek, mais conhecido como Rede Sarah, em Brasília.

Os produtos foram fabricados pela pela Celer Biotecnologia da Wondfo – um dos quatro fabricantes do país asiático que tem a confiabilidade atestada pela FDA (Food and Drug Administration). O intuito dos clientes que adquiriram os testes rápidos é promover uma testagem em massa da população para restabelecimento das atividades econômicas.
O teste rápido deve ser utilizado 10 dias após o contato do paciente com o vírus, ou de 7 a 14 dias após o aparecimento dos sintomas. Pelo menos 10 microlitros de amostra da pessoa devem ser coletados, seja a partir do sangue, soro ou plasma. O resultado negativo pode indicar ausência da COVID-19 ou infecção precoce, enquanto o positivo aponta a alta probabilidade de a pessoa estar com o coronavírus. A confirmação é feita após análise e acompanhamento clínico.
Toda a carga foi trazida em um voo operado pela companhia portuguesa TAP. Antes de chegar a Confins, o avião fez uma escala em Lisboa. Ao todo, a viagem durou mais de 24 horas. A Polícia Militar também participa da operação. A previsão é que a Celer receba mais 5 milhões de testes futuramente.

Matéria do Estado de Minas

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