O controle-remoto da TV não responde mais aos comandos do telespectador. A carga do telefone celular não dura nem mesmo um dia de conversação. Chegou o momento de substituir as pilhas e baterias, porém, o que fazer com os produtos usados? Com o objetivo de oferecer destinação adequada a esse tipo de material, facilitando também o seu descarte pela população, os Correios disponibilizam em sua rede de agências em Minas Gerais coletores para o recebimento de pilhas e baterias que estão fora de uso. É o chamado programa Cata-Pilhas, que integra a política de responsabilidade socioambiental da empresa, lançado no final de 2008 em 50 unidades em Belo Horizonte e cidades-polo do interior do Estado e que, a partir de agora, ganha força, com sua ampliação para mais 150 agências. Ao todo, o programa abrange, atualmente, cerca de 160 municípios mineiros, com 200 coletores.
O Cata-Pilhas amplia o campo de atuação da Coleta Seletiva Solidária, praticada pelos Correios no Estado desde 2007, demonstrando a preocupação com a separação de resíduos e com a disposição inadequada de pilhas e baterias. Os Correios são responsáveis pela coleta, armazenamento e transporte das pilhas e baterias, ficando a reciclagem de todo o material recolhido a cargo de empresa especializada.
Pilhas e baterias são classificadas como resíduos perigosos, já que muitos dos metais presentes em sua composição (como chumbo, cádmio e mercúrio) podem ser liberados caso sejam incineradas ou descartadas inadequadamente em lixo domiciliar, causando danos à saúde e ao meio ambiente.
Cerca de 2 toneladas foram coletadas em 2009
Durante o ano passado, foram coletados em todo o estado de Minas Gerais 1924 quilos de pilhas e baterias, o que corresponde a quase 2 toneladas desse tipo de material. O maior volume recolhido foi constatado em Varginha, no Sul de Minas, com 585 quilos; seguida por Juiz de Fora, na Zona da Mata, com o total de 439 quilos de pilhas e baterias.

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