Os envolvidos na vacinação clandestina contra a Covid-19, realizada em março em uma garagem de uma empresa de ônibus de Belo Horizonte,  podem ter atuado na imunização ilegal em outras cidades mineiras e também fora do estado.

A suspeita ganhou força após a Polícia Federal (PF) encontrar conversas no celular do genro da falsa enfermeira, que também faria parte do esquema criminoso, que indicam que ele teria ido até as cidades de Paracatu e Governador Valadares, em Minas, e em Aparecida de Goiânia, em Goiás. 

A corporação vai investigar se ocorreram também sessões de vacinação às escondidas nessas cidades. 

A Polícia Federal também investiga a suspeita de que soro fisiológico tenha sido aplicado no lugar do medicamento contra a Covid-19 nas pessoas que pagaram R$ 600 pela imunização. 

Entenda

A Polícia Federal tomou conhecimento do esquema após uma matéria da revista Piauí, publicada em 24 de março, que revelou um esquema de vacinação às escondidas realizado em uma das garagens de uma empresa de ônibus de Belo Horizonte. Além dos donos da empresa, familiares e políticos teriam pago R$ 600 para serem imunizados por uma mulher, que teria se apresentado como enfermeira, mas que, na verdade, é cuidadora de idosos.

Na casa da mulher, a Polícia Federal chegou a apreender a lista com os imunizados e o material que teria sido usado na vacinação. Foram apreendidas seringas, ampolas e celulares. 

Fonte: itatiaia

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