CPI do Crime Organizado será instalada no Senado na próxima terça-feira (4)

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Crime Organizado será instalada na próxima terça-feira (4) no Senado Federal e já conta com quase todas as indicações partidárias para as vagas de membros titulares. O colegiado terá como foco investigar a estruturação, a expansão e o funcionamento de milícias e facções criminosas em todo o país.

Entre os nomes confirmados estão os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ), presidente da Comissão de Segurança Pública, e Sergio Moro (União-PR). Pelo lado governista, o PT indicou Rogério Carvalho (SE), líder do partido no Senado, e Jaques Wagner (BA), líder do governo. O senador Fabiano Contarato (PT-ES), que é delegado de carreira, ficará como suplente.

O Republicanos ainda não apresentou seus representantes, tanto para a vaga titular quanto para a suplência. O senador Alessandro Vieira (MDB-SE), autor do requerimento que originou a criação da CPI em fevereiro, pretende assumir a relatoria dos trabalhos. O colegiado será composto por 11 membros titulares e 7 suplentes, com prazo de funcionamento de 120 dias.

De acordo com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), a comissão terá o objetivo de “apurar a estruturação, a expansão e o funcionamento do crime organizado, com foco na atuação de milícias e facções”. A definição sobre quem presidirá o grupo ainda depende de um acordo entre os senadores.

A criação da CPI ocorre após uma megaoperação policial no Rio de Janeiro contra a organização criminosa Comando Vermelho, que resultou em pelo menos 121 mortes, segundo o governo estadual. A Defensoria Pública aponta um número maior: 132 vítimas.

Em comunicado, Alcolumbre reforçou a necessidade de cooperação entre os poderes e as instituições públicas no combate às organizações criminosas, destacando que a CPI busca fortalecer o enfrentamento nacional ao crime organizado.

Veja os integrantes da CPI do Crime Organizado:

Titulares