Cruzeiro leva goleada histórica do River e é eliminado da Libertadores

Nem o mais pessimista torcedor poderia esperar um golpe tão duro como este. Time celeste foi dominado do início ao fim e perdeu em pleno Gigante da Pampulha: 3 a 0

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Nem o mais pessimista torcedor poderia esperar um golpe tão duro como este. Time celeste foi dominado do início ao fim e perdeu em pleno Gigante da Pampulha: 3 a 0

A festa antes do jogo foi bonita. Os quase 54 mil cruzeirenses presentes no Mineirão entoaram o nome de Marcelo Oliveira assim que foi respeitado um minuto de silêncio em memória de sua mãe, Luiza Oliveira. Ela faleceu nessa terça-feira aos 86 anos de idade em decorrência de câncer. Levando consigo um semblante de concentração, o treinador celeste acenou para a torcida e agradeceu. E logo aos 2min, quase viu sua equipe abrir o marcador no Gigante da Pampulha. Willian ganhou de Maidana na dividida e poderia ajeitar a bola com mais calma. Contudo, o atacante celeste decidiu chutar de qualquer jeito, sem muito capricho. Bateu com o pé esquerdo, por cima do gol.

Se Willian tivesse feito o gol, talvez a história da partida seria outra. Talvez não haveria pressão por parte do adversário. Talvez o próprio grupo celeste se mostraria mais tranquilo para ditar o ritmo da partida. Mas nem ?talvez? e muito menos ?se? existem no futebol. O River Plate passou a incomodar muito. Controlou a posse de bola, finalizou mais vezes, foi mais presente no campo de ataque. Depois de chegar três vezes com perigo, a equipe argentina abriu o placar, aos 19min. Num contra-ataque, Teo Gutiérrez tocou para a grande área e Sánchez finalizou rasteiro: 1 a 0. O Cruzeiro não deu nenhum sinal que reagiria no primeiro tempo. Pelo contrário: permaneceu acuado e sem criatividade. O River, que não tinha nada com isso, continuou em cima e conseguiu o segundo gol. Aos 44min, Maidana, de cabeça, escorou para as redes o escanteio cobrado por Ponzio: 2 a 0. Incrédulos, alguns torcedores deixaram o Mineirão no intervalo do confronto.

Ao Cruzeiro, só restava partir com tudo no segundo tempo para tentar o empate. Marcelo Oliveira chamou Gabriel Xavier, xodó da torcida, e tirou De Arrascaeta, mais uma vez apagado. Entretanto, os seis minutos iniciais transformaram em pesadelo o pequeno fio de esperança que ainda restava nos corações dos cruzeirenses. Teo Gutiérrez, que havia marcado no Mineirão pela Seleção Colombiana na Copa do Mundo de 2014, voltou a sorrir em Belo Horizonte. Em linda jogada individual, o camisa 19 driblou Bruno Rodrigo e bateu rasteiro no canto esquerdo de Fábio: 3 a 0.

O placar era dilatado demais para ser invertido em tão pouco tempo. O Cruzeiro esteve ameaçado até de levar o quarto gol, mas, por sorte, o River Plate errou as finalizações. Na frente, Leandro Damião e Alisson ? este entrou no lugar de Willian ? foram os mais perigosos, acertando uma bola na trave cada. Mas era pouco, muito pouco. No fim, o desespero de Gabriel Xavier ao tentar matar um contra-ataque argentino mostrou bem o que foi a tônica do jogo. Expulso aos 41min depois de falta cometida sobre Martínez, o camisa 18 teve o nome gritado pela torcida em sinal de apoio por ter evitado um vexame ainda maior.

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Sobre o autor

André Ribeiro

Designer do portal Últimas Notícias, especializado em ricas experiências de interação para a web. Tecnófilo por natureza e apaixonado por design gráfico. É graduado em Bacharelado em Sistemas de Informação pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Cruzeiro leva goleada histórica do River e é eliminado da Libertadores

Nem o mais pessimista torcedor poderia esperar um golpe tão duro como este. Time celeste foi dominado do início ao fim e perdeu em pleno Gigante da Pampulha: 3 a 0.

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Nem o mais pessimista torcedor poderia esperar um golpe tão duro como este. Time celeste foi dominado do início ao fim e perdeu em pleno Gigante da Pampulha: 3 a 0.

A festa antes do jogo foi bonita. Os quase 54 mil cruzeirenses presentes no Mineirão entoaram o nome de Marcelo Oliveira assim que foi respeitado um minuto de silêncio em memória de sua mãe, Luiza Oliveira. Ela faleceu nessa terça-feira aos 86 anos de idade em decorrência de câncer. Levando consigo um semblante de concentração, o treinador celeste acenou para a torcida e agradeceu. E logo aos 2min, quase viu sua equipe abrir o marcador no Gigante da Pampulha. Willian ganhou de Maidana na dividida e poderia ajeitar a bola com mais calma. Contudo, o atacante celeste decidiu chutar de qualquer jeito, sem muito capricho. Bateu com o pé esquerdo, por cima do gol.

Se Willian tivesse feito o gol, talvez a história da partida seria outra. Talvez não haveria pressão por parte do adversário. Talvez o próprio grupo celeste se mostraria mais tranquilo para ditar o ritmo da partida. Mas nem “talvez” e muito menos “se” existem no futebol. O River Plate passou a incomodar muito. Controlou a posse de bola, finalizou mais vezes, foi mais presente no campo de ataque. Depois de chegar três vezes com perigo, a equipe argentina abriu o placar, aos 19min. Num contra-ataque, Teo Gutiérrez tocou para a grande área e Sánchez finalizou rasteiro: 1 a 0. O Cruzeiro não deu nenhum sinal que reagiria no primeiro tempo. Pelo contrário: permaneceu acuado e sem criatividade. O River, que não tinha nada com isso, continuou em cima e conseguiu o segundo gol. Aos 44min, Maidana, de cabeça, escorou para as redes o escanteio cobrado por Ponzio: 2 a 0. Incrédulos, alguns torcedores deixaram o Mineirão no intervalo do confronto.

Ao Cruzeiro, só restava partir com tudo no segundo tempo para tentar o empate. Marcelo Oliveira chamou Gabriel Xavier, xodó da torcida, e tirou De Arrascaeta, mais uma vez apagado. Entretanto, os seis minutos iniciais transformaram em pesadelo o pequeno fio de esperança que ainda restava nos corações dos cruzeirenses. Teo Gutiérrez, que havia marcado no Mineirão pela Seleção Colombiana na Copa do Mundo de 2014, voltou a sorrir em Belo Horizonte. Em linda jogada individual, o camisa 19 driblou Bruno Rodrigo e bateu rasteiro no canto esquerdo de Fábio: 3 a 0.

O placar era dilatado demais para ser invertido em tão pouco tempo. O Cruzeiro esteve ameaçado até de levar o quarto gol, mas, por sorte, o River Plate errou as finalizações. Na frente, Leandro Damião e Alisson – este entrou no lugar de Willian – foram os mais perigosos, acertando uma bola na trave cada. Mas era pouco, muito pouco. No fim, o desespero de Gabriel Xavier ao tentar matar um contra-ataque argentino mostrou bem o que foi a tônica do jogo. Expulso aos 41min depois de falta cometida sobre Martínez, o camisa 18 teve o nome gritado pela torcida em sinal de apoio por ter evitado um vexame ainda maior.

Redação do Jornal Nova Imprensa Superesportes

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Sobre o autor

André Ribeiro

Designer do portal Últimas Notícias, especializado em ricas experiências de interação para a web. Tecnófilo por natureza e apaixonado por design gráfico. É graduado em Bacharelado em Sistemas de Informação pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.