Segundo o neurologista André Gustavo Lima, a doença não tem um diagnóstico definitivo. O especialista afirma que os idosos devem começar a fazer exames periódicos com 65 anos.
Esta quarta-feira (21) é o Dia Mundial da Doença de Alzheimer. A data internacional mostra o peso que a doença tem e a importância de combatê-la. De acordo com a ONU, 75% dos doentes desconhecem que sofrem do mal.
De acordo com André Gustavo Lima, neurologista da Academia Brasileira de Neurologia, a família é envolvida e sempre é a última a perceber. ?Por causa do contato diário, a família não percebe que o esquecimento é um sintoma. Atualmente, não há um diagnóstico definitivo, apenas um diagnóstico de exclusão. É preciso excluir todas as outras doenças que causam o sintoma para poder afirmar que é Alzheimer?, explica.
O neurologista afirma que o diagnóstico precoce é fundamental no tratamento e que os idosos devem começar a fazer exames com 65 anos para descobrir se é possuidor da doença ou não. O paciente deve fazer um acompanhamento anual, exames de sangue e imagem para ver se está com atrofia de cérebro ou alguma carência que possa ser revertida. ?Um esquecimento pequeno deve ser investigado. É possível ter algumas indicações com exames de imagem, como a diminuição do cérebro, que indica que o órgão está inativo?, diz André Gustavo Lima.

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