Consumidores de Belo Horizonte estão revoltados e indignados com a disparada dos preços de alimentos básicos. A elevação é um dos reflexos do índice de 8% da inflação nos últimos doze meses, percentual bem distante da meta de até 5,25% prevista pelo governo Bolsonaro. 

Com a inflação descontrolada, o consumidor paga a conta e perde cada vez mais o poder de compra. A insatisfação pelas ruas de Belo Horizonte é geral. Além dos alimentos básicos, o gás de cozinha e a conta de luz estão nas alturas, deixando a população pobre cada vez mais apertada.

“Está difícil, porque os preços estão muito altos. Legumes, verduras de folha, arroz, feijão e carne nem se fala”, disse a cuidadora de idosos Rosângela Maria Ramos, 58 anos.

O motorista de aplicativo Jocélio de Souza Silva, 35 anos, também reclama. “Está tudo caro. Carne nem pensar. Pode ser que no ano que vem abaixe e a gente possa fazer um churrasco bacana”, disse o trabalhador, reclamando também do preço do ovo: “Está quase R$ 16 a bandeja com R$ 30”. Além dos preços dos alimentos, Jocélio sofre para continuar trabalhando em razão do valor do litro da gasolina, que já passa de R$ 6 em vários postos da capital. “Gastava R$ 400 por semana e agora estou gastando R$ 700”, disse.

A aposentada Maria Luiza de Oliveira, de 73 anos, diz que comprar o básico está muito difícil. “A cada dia que você vê, o negócio está mais caro. Carne, quase tudo. A gente vai empurrando”, disse.  

Fonte: Itatiaia

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