Desde a década de 80, o estado do Acre convive com a destruição produzida pela droga chamada oxi, uma mistura de pasta-base de cocaína, querosene e cal virgem, vendida no formato de pedra. A droga, semelhante ao crack, espalhou e já atinge demais Estados da região, do Sul, Sudeste, Cetro-Oeste e Nordeste.
Ao menos duas características da droga ajudam a explicar por que ela se espalha pelo país. A primeira é seu potencial alucinógeno. Assim como o crack, o oxi pode estimular em um usuário o dobro da euforia provocada pela cocaína. A segunda razão é seu preço.
Entre os principais problemas de seu uso estão o risco de óbito a longo prazo, vômito e diarreia, aparecimento de lesões precoces no sistema nervoso central e degeneração das funções hepáticas, necrose dos tecidos da boca e problemas nos fins e fígado. Ao ser fumada, a pedra produz um óleo e uma fumaça escura, provenientes de ingredientes como cimento, acetona, ácido sulfúrico, amônia e soda cáustica, usados na fórmula do oxi. A variedade da composição da droga amplia os riscos à saúde e dificulta o tratamento.

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