Duas mulheres foram mortas com disparos de arma de fogo na noite dessa quinta-feira (12) em Belo Horizonte.

De acordo com a Polícia Militar, a suspeita é que as duas mulheres tenham sido confundidas. As vítimas estavam em um carro no bairro Goiânia, na Região Nordeste da capital. Elas eram colegas de trabalho.

Verônica Sabrina de Ambrozio, de 28 anos, dirigia o veículo. Ela estava com o marido e o filho de 7 anos. A família de Veronica tem um bar em Sabará e levava a cozinheira do estabelecimento para casa.

Logo após o desembarque da colega de trabalho, o carro em que Verônica estava foi cercado por criminosos.

Os homens estavam armados e começaram a atirar, a dona do bar que estava no banco da frente do carro e a cozinheira que estava na rua foram atingidas e não resistiram.

Após os disparos, o carro desceu desgovernado e bateu em um poste. O marido e o filho de Verônica estavam no veículo mas não se machucaram.

O automóvel usado seria de um traficante. Por isso, a suspeita é de que a execução ocorreu “por engano”.

Nenhuma das duas mulheres tinha passagem pela polícia.

Familiares disseram que a comerciante pegou o carro emprestado porquê o veículo dela estava em uma oficina, e ela dependia do transporte para fazer compras para o bar.

O homem que seria um traficante no bairro Cachoeirinha era um cliente assíduo do bar de Verônica e por isso teria oferecido o carro emprestado.

De acordo com o Boletim de Ocorrência, a mulher e o marido sabiam do envolvimento do homem com atividades ilícitas e o esposo teria aconselhado a vítima a não manter contato com o suposto criminoso.

O documento ainda relata que houve uma denúncia anônima que dizia que Verônica vendia drogas no bar. A PM revistou o local e não encontrou indícios da prática.

Ninguém foi preso. A Polícia Civil investiga o caso.

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