Se levado em consideração que todo ponto facultativo antecede ou sucede feriados e dias santos, os funcionários públicos de Formiga tiraram um mês a mais de ?férias? nos últimos seis meses.
Do fim de dezembro até agora, foram 10 dias de ponto facultativo decretados pelo prefeito de Formiga, Moacir Ribeiro da Silva.
Apenas no último mês de 2013 foram 6 dias de ponto facultativo; (23, 24, 26, 27, 30 e 31) que ligados aos feriados e finais de semana neles intercalados somaram 12 dias consecutivos de folga.
No primeiro trimestre de 2014 foram mais 4 dias de folga:
* 3 de março (segunda-feira de Carnaval);
* 17 de abril (quinta-feira, véspera da Sexta-Feira da Paixão);
* 2 de maio (sexta-feira após o Dia do Trabalhador);
* 20 de junho (sexta-feira após Corpus Christi)
Isso sem contarmos o novo decreto que determina que em dias de jogos da Seleção Brasileira o encerramento do expediente em órgãos públicos no município se dê às 12h30, mesmo naqueles dias em que as partidas de futebol se iniciam às 17h.
Esta medida segue os mesmos padrões Federais e Estaduais, que levam em conta a população das grandes cidades, onde normalmente se gasta algumas horas no retorno para casa.
O resultado de tantas interrupções, apesar de prazeroso para o funcionalismo público que merece ter seus dias de descanso, é sem dúvida, danoso para a maior parte da população que, apesar de continuar trabalhando, fica impedida de resolver questões simples como ir até o Posto de Saúde, pegar medicamentos na Farmácia Municipal, resolver problemas em secretarias como a de Fazenda e outras. Isso sem contar com aqueles trabalhos mais rotineiros como os de capina, de reparos e tantos outros que ficam paralisados por, pelo menos, dois dias inteiros em razão dos tais decretos.
A verdade é que mesmo nas áreas tidas como vitais (atendimento à saúde, limpeza urbana, coleta de lixo) o prejuízo fica mesmo é com quem paga a conta: a população.

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