Há momentos em que Levir Culpi esbanja competência. Outros, se mostra um ‘burro com sorte’, como ele mesmo se auto intitula. Mas existem ocasiões em que a sorte e a competência não acompanham o treinador, como se deu na partida deste domingo, contra o Grêmio, o empate em 0 a 0.

A Massa não perdoou a demora e as escolhas nas modificações, feitas pelo técnico, sobretudo a saída de Carlos e a insistência em apostar em André, e distribuiu palavras de baixo calão ao comandante.

É verdade que Levir se mostrou ousado ao não relacionar Jô para o confronto, apostando num quarteto ofensivo de grande movimentação, com Luan, Dátolo, Tardelli e Carlos, sendo que este último atuou mais centralizado. Só que na hora de mudar a equipe, o treinador vacilou.

De positivo, deve-se salientar a segurança de vários jogadores defensivos, como Victor, Leonardo Silva e Jemerson, que vem evoluindo bastante a cada partida.

Falta agora os homens de frente acertarem a pontaria e Levir pensar um pouco mais na hora de promover as modificações para as esperanças do Galo em ocupar o G-4 continuarem vivas. Senão, será melhor dar ênfase na Copa do Brasil para obter uma vaga na próxima Libertadores.

O jogo

Após o ‘São Victor’ operar um milagre logo aos 2 min, quando impediu que Giuliano abrisse o placar para o Grêmio, o que se viu em campo foi um Atlético soberano no primeiro tempo. Foram nove finalizações do Galo contra uma dos gaúchos. A superioridade alvinegra só não foi traduzida em gols, por conta da falta de pontaria de seus jogadores.

A dupla Carlos e Luan infernizou a defesa tricolor. Ao Grêmio, restou contar com as defesas de Marcelo Grohe e a sorte para manter o placar em branco.

Na função de centroavante no lugar de Jô, que sequer ocupou o banco de reservas, Carlos se movimentou bastante, não esperando a bola no pé, dentro da área. Mas o pé do jovem de 19 anos não estava calibrado. Em uma ocasião, depois de receber bom passe de Luan e driblar Grohe, o camisa 13 chutou para fora.

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