A reunião realizada na Malásia entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, trouxe otimismo para setores produtivos brasileiros, especialmente o cafeeiro. O encontro reacendeu a expectativa de reavaliação das tarifas de 50% impostas pelos EUA a produtos brasileiros, entre eles o café — uma das principais commodities exportadas por Minas Gerais para o mercado norte-americano.
A Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) avaliou o encontro como positivo e defendeu uma “reavaliação técnica das tarifas impostas pelos Estados Unidos ao café brasileiro”. Segundo o presidente da entidade, Pavel Cardoso, os últimos encontros entre os líderes dos dois países têm sido mais favoráveis, o que fortalece a expectativa de avanços nas negociações.
“As relações de longo prazo entre Brasil e Estados Unidos permitirão uma reavaliação equilibrada e responsável dessas tarifas, com base em critérios técnicos e em benefício mútuo”, afirmou Cardoso.
Em nota, a Abic reconheceu os desafios imediatos às exportações, mas destacou que o café brasileiro mantém uma posição sólida no mercado internacional, sustentada por sua qualidade, competitividade e importância para a balança comercial entre os dois países. A entidade reiterou sua confiança na parceria histórica entre Brasil e Estados Unidos.
Com informações do O Tempo










