Campeão paulista pelo Corinthians em 1977 e ídolo de vários clubes, o ex-zagueiro Ademir Gonçalves morreu aos 75 anos na noite de sexta-feira, na cidade de Santa Bárbara d’Oeste (SP), em razão de uma parada cardíaca. Elisabete Aparecida Bagnoli Gonçalves, viúva do ex-jogador, sofreu um mal-estar durante o velório e acabou falecendo um dia depois do marido.

A morte do casal num intervalo inferior a 24 horas aumentou a comoção de familiares, amigos e ex-companheiros.

Nascido em Santa Bárbara d’Oeste (SP) em 19 de novembro de 1946, Ademir José Gonçalves começou a destacar-se no União Barbarense e logo chegou ao XV de Piracicaba. O sucesso no XV, chamou a atenção do Corinthians, que o contratou em 1973. Em 1974, formou dupla com o tricampeão mundial Brito, na final do Campeonato Paulista, vencido pelo Palmeiras. Antes, no Campeonato Brasileiro, Ademir Gonçalves esteve emprestado ao Guarani, formando parceria na zaga com Amaral, que disputou a Copa do Mundo da Argentina, em 1978.

Mas foi em 1977 que Ademir entrou para a história corintiana ao conquistar o lendário título do Campeonato Paulista, na final contra a Ponte Preta. O clube acabou com um jejum de 23 temporadas sem título.

Ademir Gonçalves defendeu o Corinthians até meados de 1978 e, após breve passagem pelo Pinheiros (atual Paraná Clube), chegou no São José, onde também marcou época e foi o grande líder do time do Vale do Paraíba no acesso para a primeira divisão paulista em 1980.

No final de carreira, ele ainda fez algumas partidas pelo União Barbarense até encerrar a carreira e continuar residindo em Santa Bárbara d’Oeste, onde trabalhou como comerciante e também na imprensa, atuando como comentarista esportivo.

Fonte: Itatiaia

 

 

 

 

 

 

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