O governo do Estado de Minas Gerais decidiu reavaliar o projeto de lei enviado à Assembleia Legislativa, na semana passada, que concedia adicional de 11,36% aos professores e servidores da educação básica. O benefício seria em forma de abono até 2017. A partir de janeiro de 2018, segundo o texto, que não chegou a ser lido em plenário, o reajuste do piso nacional seria incorporado ao salário dos profissionais. A categoria contestou a proposta.

Uma reunião será realizada com os representantes do Sindicato Unificado dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) para acertar o acordo, conforme afirma o líder do governo na Assembleia, Durval Ângelo.

“Houve um desencontro de informações. O governo, que está passando por uma crise, entendeu que essa foi a proposta combinada e que ela atenderia plenamente aos trabalhadores. Ou seja, eles receberiam o adicional por abono por três anos, como foi no ano passado, e em 2018 teriam o reajuste. Mas o entendimento dos professores foi diferente. Então, vamos conversar”, afirmou o deputado. Os professores e servidores querem que o salário seja reajustado este ano e que o pagamento não seja um “adicional”.

Após a conversa com os representantes do Sind-UTE, um novo projeto será enviado à Assembleia para apreciação dos deputados. Durval Ângelo não descarta a possibilidade de o mesmo texto retornar à Casa.

Comunicado

Nas redes sociais, a coordenadora-geral do sindicato, Beatriz Cerqueira, afirmou ter recebido nessa terça (8) um comunicado sobre a decisão do governo.

Segundo ela, as mobilizações que antecedem a greve nacional estão mantidas. “A hora é de intensificar a mobilização para a greve nacional da educação”, disse. As paralisações estão marcadas para os dias 15, 16 e 17 de março.

 

 

Fonte: Hoje em Dia ||

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