Minas Gerais encontra-se em situação fiscal, econômica e financeira crítica. A paralisação parcial da mineração, segundo estudos da Fiemg, agrava os impactos negativos para a sociedade e para o setor empresarial.

Com o propósito de reverter esse quadro e alavancar a retomada do crescimento do Estado, nessa segunda-feira (6), foi lançado o “Plano de Investimentos – Pacto por Minas”.

O documento foi apresentado para os líderes da bancada mineira no Congresso Federal, para o governador Romeu Zema e empresários. O presidente da Fiemg Regional Centro-Oeste, o formiguense Paulo César Costa participou da reunião.

No Plano estão 28 projetos estruturantes para o Estado. O levantamento, feito pelo Conselho de Infraestrutura da Fiemg (Coinfra) levou em consideração ações que possam ser executadas com o menor volume de recurso e o maior impacto econômico e social possíveis. O documento é dividido por setores – infraestrutura, energia, habitação, saneamento básico e saúde. A previsão total de investimentos soma R$ 44 bilhões, sendo R$ 20 bi de recursos públicos e R$ 24 bi de recursos privados. 

O presidente da Fiemg, Flávio Roscoe explica que a maior parte é de investimentos privados que só precisam de uma aceleração nas concessões ou mesmo nas licenças. “Esses investimentos vão melhorar a qualidade de vida dos mineiros e contrapor os impactos negativos da paralisação da mineração. É importante que Minas Gerais tenha uma atenção especial do governo federal”, afirma. 

A articulação política para a liberação desses recursos, agora, será defendida pelos parlamentares mineiros. “O objetivo é que todos se unam e sigam juntos por Minas Gerais”, reforça o presidente da FIEMG. 

O senador Antonio Anastasia ressalta o momento delicado que o país vive, em especial Minas Gerais, com a paralisação parcial do setor mineral. “O estado se credencia para ter um tratamento diferenciado por parte da União”, pondera. Ele lembra que se elegeu pelo estado e tem que defender os interesses de Minas Gerais. “Nós vamos nos empenhar muito para que esse Pacto e as ações previstas se convertam em realidade”, garante. 

O líder da bancada mineira no Congresso, deputado federal Diego Andrade, afirma que as dificuldades do estado têm que ser mostradas ao governo federal e isso está acima de qualquer partido político. “Vamos ter mais forças se tivermos organizados, independentemente de partidos, para cobrarmos os nossos pedidos e urgências”, diz. 

Também estiveram presentes o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado estadual Agostinho Patrus, o procurador-geral do Ministério Público Estadual, Antônio Sérgio Tonet, o senador Carlos Vianna, deputados federais, secretários de Estado e representantes do setor empresarial.

 

Fonte: Fiemg||

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