Há quem diga que o coronavírus veio para anunciar (provocar) o fim dos tempos (do mundo).  Inclusive, Tem muita gente que se baseia e propala que isto está descrito em textos bíblicos, no Velho ou no Novo Testamento e até em outras publicações proféticas como “As Centúrias” de autoria de Nostradamus e em outras menos cotadas, mas mencionadas por ‘profetas’ atuais.

Pelo sim, pelo não, é difícil discordarmos de que esta pandemia veio sim, para fazer um estrago de grandes proporções, já que, pela velocidade de sua disseminação e características ainda pouco conhecidas, além de provocar milhões de mortes, também pela forma como se está procurando contê-la arrastará em sua sombra outros milhões de empregos e fará com que o PIB mundial retroceda a percentuais que nos levarão a níveis mais preocupantes que os alcançados no pós guerra, seguida pela tal gripe espanhola.

Aqui na terra descoberta por Cabral, nos parece, a coisa vai ser ainda pior pois, além do problema sanitário (saúde) e da grave crise econômica em que a situação nos coloca, teremos que enfrentar uma seríssima crise política que, provavelmente nos enfiará num lamaçal de males ainda maiores, trazidos pela desobediência civil que, nos parece, já dá sinais de vir por aí. 

Quando falta a comida em casa, quando pais assistem seus filhos morrerem de fome, não da doença, a coisa se complica e muito. Mais ainda quando o indivíduo percebe que este mal não atinge só a ele, mas também se espalha por toda a comunidade a qual pertença.

Talvez seja isto que faça com que o ‘desgoverno federal’, – e desgoverno aqui apareça,  simplesmente porque lá na capital federal, centro do poder e das decisões,  cada ministro, cada dirigente tem agido de forma diferente, à sua maneira, ainda que isto o coloque em confronto com quem deveria lhes liderar, – titubeie tanto. Nesta linha, talvez o da Economia tenha tido a ideia de distribuir os tais seiscentos, para minimizar ou postergar aquilo que eles sabem, virá por aí, com a fome e o desemprego em alta. Mais que isto, com a desesperança reinando.

Por outro lado, a pandemia fez com que, nós todos voltássemos para o seio de nossas famílias. O sentido de proteção familiar, de preocupação como o próximo mais próximo, ao que se vê, se acentuou e muito. Parece que em home-office ou em prisão domiciliar todos nós tivemos mais tempo para refletir, para sentir que a vida que tanto pensamos em preservar, vale muito sim, mas tem o mesmo valor para o pobre, para o rico, para o gordo, para o sadio ou para o doente. Estamos todos no mesmo barco e o que pode fazer com que ele se afunde é apenas uma gotícula que traga consigo, uma micro fração do tal corona. 

O mundo inteiro luta para se ver livre da tal pandemia. Zilhões de dólares estão sendo empregados em pesquisas, outro tanto em ações que culminem com a criação de leitos que possam atender os afetados pelo corona, que nos chega pelo ar, fonte da vida, anunciando que a morte está próxima. 

Mas, acreditamos nem tudo está perdido. É claro que Deus existe e certamente está atento a tudo isto e o número de pessoas e de empresas que aqui mesmo nesta cidade, tem se mobilizado buscando e promovendo ajuda aos mais necessitados, nos faz crer que este sentimento, não novo, mas agora muito mais revigorado, está pipocando por todos os cantos do mundo, o que é bom, muito bom!

Também acreditamos que passada a tormenta, quando as empresas e os prestadores de serviços voltarem às atividades normais, estaremos diante de uma nova era na relação empregados/patrões e o home-office será largamente utilizado, trazendo vantagens para todos.

Concluindo, deixamos a você, leitor, algo que veio às nossas mãos via rede social e que por sua simplicidade e certamente por ser verdade, gostaríamos de dividir com todos:  


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