No sábado (18) e domingo (19) os amantes do rock do município e região prestigiaram a apresentação das 10 bandas classificadas para o Festival Formiga Sônica.

O evento teve início na segunda-feira (13), data em que se celebra o ‘Dia Mundial do Rock’, com as oficinas de musicalização e as intervenções realizadas no comércio da cidade, além de um grafite em um muro localizado na avenida José Arantes, mais conhecida como Beira Rio, no Centro. Arte do desenhista Matheus Ferreira.

grafite

As oficinas foram  realizadas gratuitamente e ocorreram até quinta-feira (16), na Escola Municipal de Arte e Teatro  (Emart). De acordo com a organização, cerca de 40 pessoas participaram de cada oficina. Para o fim de semana e ápice do evento, ficaram as apresentações das bandas no Centro Cultural Casa do Engenheiro.

De acordo com números divulgados pela organização, durante as apresentações houve uma rotatividade de cerca de 5 mil pessoas nos dois dias. As bandas que se apresentaram foram: Devise, Made of Stone, Lively Water, Os Sônicos, Chula Rock Band, Volta Elétrica, Taverna, Somba, Dielogue e Facção Caipira.

Das dez bandas, apenas duas são de Formiga, Os Sônicos e Taverna que realizou o pré-lançamento do CD, no evento,  em um breve show de 35 minutos.  As demais bandas vieram, em sua maioria, de Belo Horizonte ( Lively Water; Somba; Dielogue e Devise), uma de Lagoa da Prata (Volta Elétrica),  uma de Divinópolis ( Chula Rock Band), uma de Alfenas (Made of Stone) e apenas uma de outro Estado, a Facção Caipira de Niterói/RJ. A banda tem que como gênero musical o rock caipira, participou do programa de TV Super Star 2015, da Rede Globo e fechou o festival com um show de cerca de 1h20 de duração.

Como ocorreu nas outras edições, não foram registradas ocorrências policiais durante o evento. conforme informações da  13ª Companhia Independente da Polícia Militar de Formiga.

Sustentabilidade

Para compensar a poluição do Formiga Sônica e diminuir a emissão de gás carbonico produzido no evento, a organização do festival, em parceria com o curso de Engenharia Ambiental e Sanitária do Unifor-MG, plantou 50 mudas de árvores para neutralizar a emissão do gás.

Além do plantio de mudas, o evento produziu um copo estilizado ‘Meu Copo Eco’, onde o público só pôde consumir qualquer tipo de bebida no copo, incluindo água.

O copo foi vendido a R$5, o aluguel do ‘Meu Copo Eco’  que de acordo com a organização ocorreria nos dois dias de evento, só foi realizado no domingo (19). A utilização do copo sustentável, de acordo com a organização, minimizou o impacto de poluição no local, evitando a utilização de mais de oito mil copos descartáveis.

copo

(Foto/Gustavo Borgres)

O evento contou ainda com a coleta seletiva e direcionou o lixo gerado para a Recifor.

 Liberação de verbas

Devido a uma falha de comunicação entre Executivo e a organização do evento, o  Legislativo precisou  aprovar na última hora um repasse no valor de  R$30 mil para o evento. Este foi o segundo projeto destinando recursos para a realização do festival.

O primeiro foi aprovado por unanimidade em abril, porém previa apenas que a Prefeitura arcasse com gastos com a estrutura (iluminação, palco, banheiros químicos etc.) até o valor máximo de R$30 mil, mas não possibilitava que os organizadores tivessem acesso aos valores para arcar, por exemplo, com a ajuda de custo que será dada para cada uma das 10 bandas que se apresentou de R$1500 (conforme edital).

 Na sexta-feira (17) em reunião extraordinária os vereadores aprovaram mais um repasse no valor R$30 mil (subvenção social) para o evento. A verba foi concedida por meio de Subvenção Social à Associação dos Amigos da Cultura da Cidade de Formiga (AACCF), que repassará o valor para a organização do festival arcar com o resto dos gastos com bandas e oficinas. Do valor total, R$15 mil vieram do caixa do Legislativo, após acordo com a Prefeitura. 

Priscila Rocha Assessoria Formiga Sônica

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