A Fórmula 1 anunciou nesta sexta-feira (24), o cancelamento dos grandes prêmios nas Américas, no caso, os de Canadá, Estados Unidos, México e Brasil, devido aos desdobramentos da pandemia de coronavírus. É a primeira vez desde a temporada de 1973 que o Grande Prêmio do Brasil não será realizado.

Além disso, o futuro da etapa brasileira do Mundial está indefinido, já que o contrato com São Paulo terminaria neste ano, e ainda não houve renovação. O Rio de Janeiro é candidato a receber a prova, num novo autódromo cujas obras sequer começaram.

“Queremos agradecer a todos os nossos parceiros novos e existentes e às autoridades nacionais pelo trabalho e esforço realizados nos últimos meses. Embora seja decepcionante não ser possível competir nas Américas este ano, estamos ansiosos para voltar na próxima temporada e sabemos que as corridas em nosso calendário revisado continuarão empolgando nossos fãs e oferecendo novos desafios para as equipes e pilotos.”, informou a F1 em nota.

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Além disso, o futuro da etapa brasileira do Mundial está indefinido, já que o contrato com São Paulo terminaria neste ano, e ainda não houve renovação. O Rio de Janeiro é candidato a receber a prova, num novo autódromo cujas obras sequer começaram.

“Queremos agradecer a todos os nossos parceiros novos e existentes e às autoridades nacionais pelo trabalho e esforço realizados nos últimos meses. Embora seja decepcionante não ser possível competir nas Américas este ano, estamos ansiosos para voltar na próxima temporada e sabemos que as corridas em nosso calendário revisado continuarão empolgando nossos fãs e oferecendo novos desafios para as equipes e pilotos.”, informou a F1 em nota.

Nas últimas semanas, o chefe da equipe Mercedes, Toto Wolff, já havia declarado que dificilmente as equipes viajariam para as Américas, já que esses quatro países ainda não tiveram redução na curva do número de casos de Covid-19.

Dos quatro países, o Canadá, cuja data original da prova era em junho, teria as melhores condições sanitárias para receber a corrida. No entanto, a logística e gastos de transporte de equipamentos e pessoas para apenas uma corrida em meio à pandemia não compensariam. A Fórmula 1 continua com o plano de realizar pelo menos 15 corridas até completar o campeonato em dezembro. Por enquanto, com o anúncio desta sexta-feira, 13 provas estão confirmadas.

“Estamos satisfeitos por continuarmos a fazer grandes progressos na finalização de nossos planos para a temporada 2020 e estamos animados em receber Nürburgring, Portimão e Imola no calendário revisado. Queremos agradecer aos promotores, às equipes e à FIA por seu total apoio em nossos esforços para proporcionar aos nossos fãs corridas emocionantes nesta temporada, durante um período sem precedentes. Também queremos prestar homenagem aos nossos incríveis parceiros nas Américas e esperamos voltar com eles na próxima temporada, quando mais uma vez eles conseguirão emocionar milhões de fãs ao redor do mundo.”, disse o CEO da F1, Chase Carey.

Com o anúncio desta sexta-feira, o calendário original de 22 corridas passa a ter 11 cancelamentos: Austrália, Holanda, Mônaco, França, Canadá, Azerbaijão, Singapura, Japão, Estados Unidos, México e Brasil. As provas de Vietnã, China, Barein e Abu Dhabi ainda não estão confirmadas.

Brasil tem sequência interrompida

Com o cancelamento do Grande Prêmio do Brasil, o país perde uma sequência de 47 anos recebendo provas válidas pelo Mundial de Fórmula 1. Dos países que compõem o atual calendário, apenas Inglaterra e Itália tinham mais temporadas seguidas com GPs, em todas as 70, desde 1950.

A primeira edição do Grande Prêmio do Brasil, em 1972, ainda não contou pontos para o campeonato e foi um evento-teste. Mas, a partir de 1973, o país recebeu ininterruptamente provas válidas pelo Mundial.

De 1973 a 1977, o GP foi disputado em Interlagos. Em 1978, a prova foi para o Rio de Janeiro, mas voltou a Sâo Paulo em 1979 e 1980. De 1981 a 1989, o Rio foi o palco da etapa brasileira, mas, desde 1990, Interlagos sediava a prova.

A partir de 2004, o GP do Brasil passou para a parte final do calendário e por seis vezes, em 2005 (Fernando Alonso), 2006 (Fernando Alonso), 2007 (Kimi Raikkonen), 2008 (Lewis Hamilton), 2009 (Jenson Button) e 2012 (Sebastian Vettel), decidiu o título de pilotos.

Matéria do Globo Esporte


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