O pequeno município de Itabi, em Sergipe, recebeu 31 doses do imunizante contra Covid-19 na primeira fase da vacinação. E uma das doses foi aplicada no prefeito Júnior de Amynthas (DEM), de 46 anos.

Acontece que o parlamentar não integra o grupo de risco da doença e a vacinação gerou polêmica na cidade.

Nas redes sociais, ele justificou a atitude argumentando que queria ser exemplo e “incentivar a população para que tomasse a vacina”. Além disso, afirmou que os estados e municípios têm autonomia para adequar a vacinação à realidade local.

“O prefeito Júnior de Amynthas foi imunizado, em um ato de demonstração de segurança, legitimidade e eficácia da vacina, para incentivar a população Itabiense a vacinar-se, tendo em vista os receios existentes a esse respeito – o que não configura um ato de caráter político”, escreveu.

Conforme o Ministério da Saúde (MS), não há ilegalidade no ato do prefeito de Itabi. A divisão de grupos do plano de imunização é uma recomendação, mas não precisa ser seguida à risca. No entanto, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) apresentou, junto ao Ministério Público, representação para apurar suposta ilegalidade e ato de improbidade administrativa.

O Ministério Público Federal (MPF) também notificou Júnior de Amynthas e cobrou explicações sobre o fato. O órgão deu prazo de 24 horas para que ele apresente as respostas.

Fonte: O Tempo Online

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