O Atlético aguarda. Como o torcedor vem aguardando há 49 anos. A espera nunca foi tão longa. E pode terminar na terça-feira (1º), ou na quinta-feira (3), ou até mesmo no outro domingo (6).

A realidade é que agora o ponteiro do relógio é amigo. A certeza da conquista se baseia na consistência de um time que chegou à 15ª vitória em casa. A vítima da vez foi o Fluminense.

Hulk, novamente, fez a alegria da Massa, que se assustou primeiro com o gol de Manoel. Mas o camisa sete tratou de avisar que a contagem regressiva do torcedor para o título é inversamente proporcional ao seu número de gols na artilharia.

Como previsto, Fred foi o alvo preferido dos atleticanos. “Fred caloteiro’ era o grito mais leve que o atacante ouvia. O jogador perdeu ação na Justiça após ter se transferido para o rival Cruzeiro, ainda em 2018 e terá que pagar ao clube R$ 10 milhões.

Mas foi outro ex-cruzeirense que incomodou mais os atleticanos. Em cobrança de falta, Manoel subiu mais do que a defesa do alvinegro, que parou no lance, e cabeceou sozinho para abrir o placar.

O Atlético tratou de ir pra cima e conseguiu o empate em poucos minutos. Em lance na área com Diego Costa, a bola bate no braço de Marlon e o árbitro Marielson Alves Silva marca pênalti após consulta ao VAR. E na cobrança perfeita de Hulk, tudo igual no Mineirão.

E a bola parada voltou a fazer vítima. Em cobrança de falta, Hulk (sempre ele), cobrou e contou com leve desvio na barreira para enganar Marcos Felipe. Delírio no Mineirão. Era o 17º gol de Givanildo. Artilheiro mais do que isolado do Brasileiro.

Por ironia do destino, o Galo pode ser bicampeão no mesmo estádio em que se tornou campeão em 1971. Para ser campeão na próxima terça-feira, basta que o Flamengo não vença o Ceará, no Maracanã.

Fonte: O Tempo

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