O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais estão atuando em uma pesquisa que possibilita prever inundações no Estado. A geotecnologia desenvolvida usa análise e combinações de dados para a geração de modelos de suscetibilidade e exposição.

Com as informações em mãos, é possível identificar as áreas onde há maior risco de inundar. A ideia é que, com os dados disponíveis, haja melhora na tomada de decisões em relação à preparação e respostas para o período de chuva.

“O modelo criado entregou respostas plausíveis à realidade observada, devido às suas variáveis biofísicas, como por exemplo, os canais fluviais que já são conhecidamente sujeitos ao acúmulo de água. Foi observado também aspectos socioculturais, como a assimilação do uso do solo em todo território, índices de fragilidade social e ações de resiliência (índice de saneamento, habitação e meio ambiente) dos municípios”, informou o Corpo de Bombeiros.

Ainda segundo a corporação, “a junção dos modelos de suscetibilidade e exposição conduziu a criação do modelo de risco de inundação, composto por cinco classes identificadas: muito alto, alto, moderado, baixo e muito baixo”.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, os militares efetuaram 305 salvamentos de pessoas ilhadas ou em inundação em 2021. Foram, ao todo, 8.027 vistorias de potenciais riscos e orientações à população.

Fonte: O Tempo

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