Reivindicando melhorias salariais, aumento na segurança e garantias previdenciárias, juízes federais e do trabalho fizeram nesta quarta-feira (30) uma paralisação em todo o país. Somente em Minas, dos 420 juízes federais e do trabalho, responsáveis pela paralisação, cerca de 333 cruzaram os braços, segundo estimativas das associações das categorias – percentual de 79%.
Os juízes do trabalho deixaram de realizar 1.100 audiências em todo o Estado. Na capital, cerca de 150 audiências foram remarcadas por juízes federais.
Defendemos uma política de segurança para juízes, pois há casos de magistrados ameaçados, avaliou o presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 3ª Região (Amatra3), João Bosco de Barcelos Coura. A categoria afirma ter perda salarial de 30% desde 2006.
Para o presidente da Associação dos Juízes Federais de Minas Gerais (Ajufemg), José Carlos Machado Júnior, é importante realizar a manifestação para que projetos em tramitação no Congresso sejam avaliados. Temos 150 juízes ameaçados de morte no Brasil. Queremos a criação de uma polícia do Judiciário.
Greve atinge 79% dos juízes de Minas
Os juízes do trabalho deixaram de realizar 1.100 audiências em todo o Estado. Na capital, cerca de 150 audiências foram remarcadas por juízes federais.