Nesta quinta-feira (18), a França enfrenta uma greve nacional que reúne professores, profissionais da saúde, trabalhadores do transporte, farmacêuticos e servidores públicos em uma rara demonstração de unidade sindical. O movimento tem como objetivo pressionar o governo a rever os cortes previstos no orçamento de 2026, que impactam diretamente salários, pensões e serviços essenciais.

A mobilização ocorre em meio à crescente insatisfação com o presidente Emmanuel Macron e busca influenciar o novo primeiro-ministro, Sébastien Lecornu, a reconsiderar as medidas de austeridade propostas para equilibrar as finanças públicas.

Segundo os organizadores, cerca de 250 passeatas foram planejadas em diversas cidades do país. A paralisação afetou o funcionamento de escolas, além de comprometer serviços de transporte ferroviário e aéreo. Para garantir a segurança durante os protestos, o governo mobilizou 80 mil policiais em todo o território francês.

A greve representa um dos maiores atos de contestação social dos últimos meses e evidencia o descontentamento generalizado com as políticas econômicas do governo. Os sindicatos afirmam que continuarão pressionando até que haja abertura para diálogo e revisão das propostas orçamentárias.

Vídeo: Reprodução/Redes Sociais

 

Com informações do VEJA

 

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