Um homem de 43 anos foi preso após policiais militares encontrarem os restos mortais de uma mulher, também de 43 anos, em uma de suas propriedades, em Ouro Branco, Região Central de Minas Gerais.

Os policiais receberam uma denúncia anônima de que o homem tinha matado a amante e enterrado o corpo. Com a informação, os PMs começaram a fazer buscas pelo suspeito, até que o encontraram dentro de um carro.

No veículo, dois celulares. Ao ser questionado, o homem disse que os aparelhos eram dele. No entanto, após verificação, os policiais confirmaram que um dos telefones era da vítima.

Com isso, o homem foi preso. Em contato com o irmão do suspeito, os policiais entraram no terreno. No local, encontraram um tambor com terra remexida. Ao escavar, encontraram os restos mortais da mulher.

Confessou 

Vendo que os policiais estavam em sua casa, o homem confessou o crime e contou que tinha relacionamento extraconjugal com a vítima há um ano. E que nos últimos meses ela o pressionou para terminar o casamento e ficar somente com ela. O homem, então, teria recusado.

Ele contou para os policiais que, em novembro, a vítima o abordou na porta do trabalho. Ela estava acompanhada de um homem armado e que o obrigou a mandar uma mensagem para a esposa falando sobre a amante. A esposa, então, o expulsou de casa.

De acordo com a PM, o homem disse que na quinta-feira (8) a amante o chamou para conversar. Ele explicou aos policiais que depois da esposa tê-lo mandado embora de casa, cortou o relacionamento com a vítima.

Durante a conversa, ela teria pedido para eles reatarem o relacionamento. Ele alega para os policiais que rejeitou a ideia. Após muita discussão, a mulher teria enfiado uma faca dentro das partes íntimas, morrendo na sequência.

O homem disse aos PMs que, “sem saber o que fazer”, enrolou o corpo da mulher em uma lona, levou para o terreno que possui, colocou o corpo dela no tambor e incendiou. Só que o corpo não queimou totalmente. Então ele pegou os restos mortais e enterrou no quintal.

O caso agora será investigado pela Polícia Civil.

Fonte: Estado de Minas

 

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